‘Infelizmente, o aumento da violência é um fenômeno nacional’, argumenta delegada-geral da Polícia Civil da Bahia

O aumento da violência tem sido observado pelas autoridades e sentido pela população baiana. Segundo a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Campos, esse é um fenômeno nacional. Mesmo com operações policiais e a intensificação do trabalho de investigação, a criminalidade não tem dado trégua. 

Os próprios policiais têm sido vítimas da violência. Somente em 2021, foram 24 policiais militares e civis mortos em serviço, de folga ou na reserva.

“Infelizmente é uma lástima quando a gente perde um servidor da segurança pública envolvido em uma questão de violência. Nosso objetivo, enquanto Polícia Judiciária, é identificar o mais rapidamente os autores, arregimentando provas para que eles possam ser submetidos à lei”, disse a delegada-geral.

Ela destaca que, na Polícia Civil, existe o Departamento de Polícia que presta apoio tanto para o policial vítima de violência quanto para os familiares daqueles que que foram vitimados. Esse suporte acontece através dos trabalhos de assistentes sociais e de psicólogos.

“Nós prestamos todo apoio a família enlutada. Óbvio que, quando gente perde um policial, nós perdemos uma parte nossa. Então, toda polícia se solidariza nesse sentido e agimos como somos, como uma família, prestando todo apoio necessário”, acrescentou Heloísa.

Para reduzir o número de ocorrências, a delegada garante que a polícia baiana tem se dedicado a combater a criminalidade, identificando os principais criminosos da cidade, mapeando bairros e solicitando as medidas protetivas necessárias, através das inúmeras operações policiais que estão sendo desenvolvidas. 

BNews