Número de casos de Covid-19 sobe mais de 350% em Petrolina no mês de outubro, diz pesquisa da Facape

O número de casos de contaminação por coronavírus aumentou 357% no mês de outubro em Petrolina, segundo pesquisa da Faculdade de Petrolina (FACAPE). De acordo com o levantamento realizado mensalmente pelo Colegiado de Economia,  foram 1.119 novos casos, contra 245 no mês de setembro.

“Depois de meses seguidos de redução na quantidade de novos casos no município, que vinha acontecendo desde o mês de abril, outubro foi  o inverso,” enfatizou o coordenador da pesquisa, professor doutor João Ricardo Lima.

A pesquisa traz outro dado relevante que é o número de pessoas que ainda estão contaminadas e que podem contaminar outras. Em Petrolina, os casos ativos aumentaram em outubro em relação ao mês de setembro, inclusive com mais intensidade, passando de 158 casos ativos em setembro, para 623 em outubro, ou seja, um aumento de 294,30%.

Óbitos

Aumentou o número de óbitos no município entre setembro e outubro, passando de 3 para 9. Apesar do aumento, os números são muito baixos na comparação com meses anteriores, principalmente entre março e junho, período crítico na cidade.

“A taxa de mortalidade é a razão entre óbitos e casos confirmados. Os dados que nós levantamos mostram que em Petrolina ocorreu uma pequena redução na taxa, passando de 1,76% em setembro para 1,73% em outubro,” ressaltou João Ricardo  Lima.

Testes e vacinação

A evolução da quantidade de testes realizados é colocada na pesquisa Facape por ser um dados importante para identificar novos casos. “O indicado é que se teste o maior número de pessoas possíveis para poder identificar e isolar as pessoas e famílias infectadas. Em Petrolina  foram feitos 12.914 em outubro contra 7.321 em setembro, o que representa um aumento de 76,40% na testagem”, conclui João Ricardo.

A pesquisa da Facape trata ainda do percentual de pessoas vacinadas, considerando apenas a primeira dose. Em Petrolina, aumentou de 63,69% para 69,64%, ou seja, 6 pontos percentuais. 

Da Redação RedeGN