Empresa mineradora se manifesta após denúncia de acidente envolvendo caminhão que deixou uma pessoa ferida em Sento Sé

A empresa Tombador Iron Mineração se manifestou publicamente após a Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Juazeiro informar, na semana passada, que trabalhadores/as de uma empresa de fruticultura, que moram na comunidade Andorinhas, em Sento Sé-BA, estavam retornando para suas casas quando foram surpreendidos com pedras atingindo o veículo que estavam. As pedras se soltaram de uma carreta que realiza o transporte de minério de ferro da Tombador Iron Mineração, empresa localizada na Serra da Bicuda, próxima a diversas comunidades ribeirinhas e o Lago de Sobradinho, disse a CPT na ocasião.

O acidente aconteceu na BA 210, próximo à sede do município. O para-brisa do carro ficou totalmente estilhaçado e um jovem sofreu ferimentos no braço, tendo arranhões leves, informou a CPT, complementando ainda que "Esse não é o primeiro acidente que acontece, há relato de outro morador local, que também teve seu veículo atingido há cerca de dois meses, e até hoje espera ser ressarcido pelo prejuízo no carro".

Em resposta, a Tombador Iron Mineração informou que, tão logo tomou conhecimento do acidente, "imediamente abriu procedimento interno para averiguação", e ressaltou nem a empresa, nem as empresas transportadoras foram procuradas para registro de qualquer de reclamação envolvendo seus veículos. A empresa lamentou a situação e disse ainda se colocar à disposição para esclarecimentos necessários [veja a íntegra da nota abaixo].

A empresa divulgou ainda dois comunicados, um direcionado aos motoristas e outro à população usuária da BA-210, alertando para a necessidade de se ter atenção ao transitar na referida região.

Ainda sobre a atuação da Mineradora no local, a CPT disse que "No final do mês de maio, as comunidades do entorno da Serra da Bicuda divulgaram uma carta-denúncia manifestando preocupação com o intenso fluxo das carretas bitrens que realizam o transporte do minério de ferro da Tombador Iron. Na carta, as comunidades destacavam a velocidade desses veículos, as dificuldades no trânsito provocadas pela poeira e o provável aumento dos acidentes na estrada".

Da Redação RedeGN / foto: arquivo/CPT