Artigo - Cultura não é farrapo!

Juazeiro precisa de alegria e sorrir. Doze anos de apagão cultural, tornando-se um teatro da escuridão e da ilusão; covardia! Uma cidade deve ter a preocupação para com o conjunto de suas artes, hábitos, crenças, literatura, costumes, bem assim a manifestação poética, através do gênero lírico.

Este governo demonstra que irá proteger a Cultura; já começa com as nomeações recentemente de três membros competentes, pessoas dedicadas ao mundo cultural. A prefeita Suzana tem em seu torrão natal, Juremal, o Teatro José Guilherme da Cunha, o qual sobrevive há anos sem recursos dignos do poder público.

Os três membros aludidos iniciam resgatando a História com o Memorial João Gilberto, situado na Praça da Bandeira, 20 na residência do mesmo, ora falecido, autor da Bossa Nova, conhecida internacionalmente. Precisamos de escola de dança, de música. Filarmônica, esta, que tem origem no grego philos, que significa “amigo de.” Retretas nas Praças, bandas reunindo o povo, alegrando e fazendo sorrir, trocando abraços.

A música é o coração da alma! Acreditamos que Juazeiro fará História e terá memória. “A História é a consciência viva dos homens e dos povos.” (Marc Bloch).

O Esporte Amador também é cultura. Aproveitar os talentosos atletas que existem nos colégios, lhes dando apoio através de bolsa de estudo e outros incentivos. Praças Esportivas nos bairros e pista de atletismo, tendo professores de Educação Física para orientá-los. As crianças soltarão fogos de alegria!

Seleção em cada modalidade de esporte, podendo representar a cidade, não se esquecendo, portanto, do intercâmbio cultural.

Com as forças da Jurema, certamente, a Construção Cultural de Juazeiro tomará outro rumo, não faltando os recursos necessários, quando ouviremos as gargalhadas da população, alegria e sorrisos nesta caminhada cívica por Amor a Juazeiro.

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Escritor – Bel. em Direito – Cronista - Membro da Academia Juazeirense de Letras – Membro da ABI\Seccional Norte