ARTIGO – PROFESSORES: Anjos da Guarda! 

São infinitas as palavras que, nesse dia especial, devem ser escritas, faladas, declamadas ou reproduzidas por qualquer meio, para que cheguem aos ouvidos desses seres importantes e guerreiros, grandes responsáveis pela formação da cultura de um povo e cujos adjetivos para homenageá-los serão sempre insuficientes: os PROFESSORES!

Nada mais verdadeiro para qualificar a importância da missão desempenhada pelos Professores, do que buscar na poesia, e em particular na pureza e na verdade contida em versos da composição “Anjos da Guarda”, de Leci Brandão, que correspondem às palavras que cada um gostaria de dizer:

Professores
Protetores das crianças do meu país
Eu queria, gostaria
De um discurso bem mais feliz
Porque tudo é educação
É matéria de todo o tempo
Ensinem a quem sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Ensinem a quem sabe de tudo
A entregar o conhecimento
Na sala de aula
É que se forma um cidadão
Na sala de aula
É que se muda uma nação
Na sala de aula
Não há idade, nem cor
Por isso aceite e respeite
O meu professor...Batam palmas pra eles

No dia de hoje, acho que a memória de cada adulto com alguns anos de trajetória pela vida, deve estar sendo motivada a reviver um pouco das suas lembranças da infância, para recordar algo marcante que dê um mínimo de significado ao mérito que se deseja atribuir a esses heróis. E, assim, permitam-me fazer um pequeno registro de apenas 66 anos passados, ou de 1954.

Na minha infância, residia em Jequié, logo do outro lado da antiga ponte sobre o Rio de Contas, ao lado da pista que leva ao Bairro do Mandacaru, onde frequentava a Escola Primária. O sinal de aviso da hora de sair para a Escola, era ver que a minha professora passava caminhando sobre a “banca” de cascalho, ou BR-116 – ela residia lá distante, no centro da cidade – conduzindo apoiado no braço um monte de provas e livros, e era sempre incomodada pela poeira produzida pelos caminhões que passavam para Vitória da Conquista. Asfalto, nem pensar! 

Esse percurso de 4 Km de ida (07:00h) e volta sob o sol de meio dia, era repetido todos os dias de segunda a sexta-feira! Essa dedicação e carinho naquele tempo, ainda é demonstrada por milhares de professores por todo o Brasil, principalmente em regiões inóspitas e sem transporte.
Fazendo minhas as puras e legítimas palavras de Leci Brandão, quero reafirmar aos dignos e extraordinários Professores desse nosso Brasil, de que a nossa grande esperança reside na formação do caráter de um novo homem e que “na sala de aula é que se muda uma nação”. 

Autor: Adm. Agenor Santos, Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público – de Salvador - BA. 
 

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