Brasil: em meio a milhares de mortes, líderes seguem zombando em meio à pandemia

O registro de milhares de mortes no Brasil, nesta pandemia, não parece afetar líderes políticos. O presidente jair Bolsonaro tem sido contumaz em usar frases irônicas para zombar da situação, absolutamente desrespeitosas com a dor das famílias afetadas.

Começou com “é apenas uma gripezinha, um resfriadinho”, lacrou com um “e daí, não sou coveiro” e fechou esta semana com um "Quem é de direita toma cloroquina, quem é de esquerda toma tubaína”, como se este fosse um assunto para este tipo de ironia.

Esta semana foi a vez do e-presidente Lula também dar sua derrapada. Em uma entrevista no Facebook deixou escapar: “Ainda bem que natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus”. O "ainda bem", não pegou nada bem, e ele pediu desculpas, na sequência.

A deputada Bia Kicis (PSL), diante de toda repercussão negativa da frase de Bolsonaro, insistiu esta semana em deixar o assunto em pauta. Foi à sessão da Câmara usando uma máscara com a legenda “e daí?”.

Nas redes sociais às críticas foram imediatas. A deputada tentou justificar usando outros contextos para a frase usada na máscara, mas pelo que se vê nas redes sociais, não convenceu.

Neste momento difícil, seria salutar que as falas e frases fossem de solidariedade com as famílias dos que morreram e de motivação para o enfrentamento da batalha que ainda estar por vir.

Da redação redeGN