Líderes evangélicos questionam fechamento das igrejas para cultos presenciais em Juazeiro

Após publicação de matéria informando à população sobre a proibição de realização de cultos presenciais nas igrejas em Juazeiro, conforme decreto publicado pelo prefeito Paulo Bomfim, pelo menos três líderes evangélicos que atuam no municpio se manifestaram contrários à decisão, que teve respaldo do Ministério Público.

Determinem, imediatamente, a paralisação de todas as atividades e serviços não essenciais que importante na aglomeração de pessoas, como academia de ginástica, academia da cidade, parques públicos, eventos religiosos de qualquer natureza, a exemplo de missas e cultos, teatros, cinemas, salões de beleza e seus similares”.

A missionária Valdinéia Rodrigues escreveu: “Uma falta de respeito, pois a própria lei enxerga que a igreja é um lugar de refúgio. Sou contra, pois sou missionária de um projeto social onde eu, missionária Valdineia Rodrigues, desenvolvo no bairro Malhada da Areia um sopão Beneficente em prol de famílias necessitados. Projeto mulheres de fé alimentando vidas, um projeto evangélico”, escreveu.

O Pastor Jamerson questionou: “Se o Senado aprovou a permanência do funcionamento normal das Igrejas (é lei) durante a pandemia, o prefeito não pode impedir isso”.

O Irmão Cleber, também Pastor, questionou na mesma linha: “Como fica o projeto de Lei 1.179/2020 do Senador Carlos Viana, confirmando que as igrejas poderão ter cultos normal, tomando todos os cuidados recomendado pelo ministério da saúde. É lei não cabe mais a Governadores e prefeitos proibir cultos”, explicou.

Pelo decreto assinado nesta terça-feira (14) “Os templos podem permanecer abertos para realização de orações ou atendimentos individuais aos fiéis pelos líderes religiosos, sem promoção de reuniões com mais de três pessoas e mantendo os cuidados de distanciamento”.

Da redação redeGN