DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO DA OBESIDADE ALERTA SOBRE A PREVENÇÃO DE DOENÇAS

Nesta sexta-feira (11) é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. O principal objetivo do dia é alertar a população sobre a probabilidade de pessoas obesas desenvolverem diversos problemas. Diabetes, doença cardíaca, altas taxas de câncer são algumas dessas.

Uma boa alimentação ajuda na prevenção do surgimento de doenças crônicas e também na melhor qualidade de vida. A obesidade é um dos fatores de risco para a saúde e tem forte relação com altos níveis de gordura e açúcar no sangue, excesso de colesterol e casos de pré-diabetes. É necessário ter bons hábitos e se conscientizar sobre os riscos de doenças causadas pela ingestão prolongada de alguns produtos, que devem ser ingeridos com moderação.

É possível identificar o excesso de peso baseando-se no índice de massa corporal (IMC). O cálculo é feito dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado. Esta fórmula possibilita diagnosticar se uma pessoa tem um peso normal (IMC de 20 a 25), se está com sobrepeso ou excesso de peso (IMC de 25 a 30) ou ainda, se está obesa (IMC superior a 30). A gravidade da obesidade é dividida em grau I (moderado excesso de peso) quando o IMC situa-se entre 30 e 34,9; grau II (obesidade leve ou moderada) com IMC entre 35 e 39,9 e, por fim, grau III (obesidade mórbida) na qual IMC ultrapassa 40.

De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em julho de 2019 pelo Ministério da Saúde, a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018.

O estudo mostra que, no período, houve alta do índice de obesidade em duas faixas etárias: pessoas com idade que variam de 25 a 34 anos e de 35 a 44 anos. Nesses grupos, o indicador subiu, respectivamente, 84,2% e 81,1% ante 67,8% de aumento na população em geral.

Apesar do aumento do número de obesos, a pesquisa constatou que os brasileiros têm seguido uma linha de hábitos mais saudável. O consumo regular de frutas e hortaliças, por exemplo, passou de 20% para 23,1%, entre 2008 e 2018, uma variação de 15,5%. A recomendação é da ingestão de, no mínimo, cinco porções diárias desses alimentos, cinco vezes por semana, segundo parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Anna Monteiro-Hospital Dom Malan Imip