Foram encontrados 15 registros para a palavra: Carlos Laerte

Artigo - A missa, o coro e a catedral

A afirmação de Santo Agostinho, “Cantar é rezar duas vezes“, nunca soou tão bem e oportuna quanto na manhã deste domingo (14), durante a santa missa das 9h, na Igreja Catedral do Sagrado Coração de Jesus Cristo Rei. O canto, belo, suave e harmonioso do Coro São Gregório Magno  (Schola Cantorum), do Oratório de Santo Antonio de Pádua, em Petrolina-PE, simplesmente nos arrebatou aos limites da emoção, do início ao encerramento da liturgia.

Sob a regência do tenor, Joádson Cláudio, as sopranos (Raila Saldanha e Renata Saldanha); os contraltos (Livia Pinheiro e Jamilly Maia), o baixo e também tecladista, Alisson Dias, tocaram as almas e elevaram os corações dos fiéis, incentivando a participação da assembleia, em interpretações únicas...

Espaço do Leitor: Até breve bom pastor

Uma santa missa de Envio, marcou nesta sexta-feira (29), a despedida do 4º bispo da Diocese de Juazeiro (BA), dom Carlos Alberto Breis Pereira, D. Beto.

Depois de um bispado de sete anos e sete meses, pontuado pelo trabalho de acolher, abençoar, oferecer e consagrar, este frei franciscano, nascido em São Francisco do Sul (SC), parte agora para uma nova missão como arcebispo coadjutor de Maceió (AL)...

"Bebela e a simplicidade da luz", por Carlos Laerte

Quem, entre nós, já viu o Nego D'água?

Bebela viu, e olha que ainda na infância, quando tinha apenas 9 anos. De lá pra cá, nunca tirou  das retinas, 95 anos fatigadas, essa imagem que ressignificou, transformando em visão de vida e fecunda linguagem. Professora, historiadora e folclorista, mestra da cultura popular desse meio líquido e santificado que chamamos Rio São Francisco, Maria Izabel Muniz Figueiredo, conhecia cada nuance, cada claro e escuro, sons, quereres e sabores da Juazeiro amada, da terra que ela adorava mostrar sempre por um ângulo novo. E o que via essa voz de afinação única e vigorosa? Bebela tinha os pés na contemporaneidade, os olhos na estação velha de Piranga e cuidados afetuosos com o Marco Zero. Afinal, como ela mesmo ensinou: “Se a gente não cuidar, vai acabar”. ..

Câmara de Vereadores de Petrolina concede medalha Dom Malan ao jornalista Carlos Laerte

A Câmara de Vereadores de Petrolina concedeu, por unanimidade, ao poeta e jornalista Carlos Laerte, a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo Dom Malan. Durante a sessão solene, realizada na manhã desta quinta-feira (20), o autor do decreto legislativo de número 489/2015, ex-vereador José Batista da Gama, justificou a concessão da honraria em reconhecimento às contribuições à cultura regional e através do trabalho jornalístico desenvolvido em vários meios de comunicação a exemplo do Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco, TV Grande Rio e TV São Francisco. 

"Autor de oito livros nos gêneros de poesia, crônicas e obras memoriais que resgatam e divulgam a história de Petrolina e do Vale do São Francisco, Carlos Laerte também contribui com o nosso desenvolvimento através de uma trajetória jornalística que privilegia o bom texto e a notícia limpa, verdadeira e objetiva", ressaltou...

Câmara de Vereadores de Petrolina concede medalha Dom Malan ao jornalista Carlos Laerte

A Câmara de Vereadores de Petrolina concedeu, por unanimidade, ao poeta e jornalista Carlos Laerte, a Medalha de Honra ao Mérito Legislativo Dom Malan. Durante a sessão solene, realizada na manhã desta quinta-feira (20), o autor do decreto legislativo de número 489/2015, ex-vereador José Batista da Gama, justificou a concessão da honraria em reconhecimento às contribuições à cultura regional e através do trabalho jornalístico desenvolvido em vários meios de comunicação a exemplo do Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco, TV Grande Rio e TV São Francisco.

"Autor de oito livros nos gêneros de poesia, crônicas e obras memoriais que resgatam e divulgam a história de Petrolina e do Vale do São Francisco, Carlos Laerte também contribui com o nosso desenvolvimento através de uma trajetória jornalística que privilegia o bom texto e a notícia limpa, verdadeira e objetiva", ressaltou...

Artigo - De que forma começar a praticar esportes desde cedo contribui para a saúde da criança?

Em uma época em que o uso de aparelhos eletrônicos por crianças é excessivo, é cada vez mais raro vê-las praticarem esportes. Contudo, a atividade física auxilia tanto no crescimento quanto no desenvolvimento para que os pequenos tenham hábitos mais saudáveis e sejam mais ativos, diante do grande acúmulo de energia que precisa ser gasta de alguma maneira.

Além das contribuições físicas, a prática de esportes melhora questões como as funções cognitivas, a facilidade para o aprendizado e no desenvolvimento de habilidades psicológicas e sociais...

Mulheres, da ação à superação - Por Carlos Laerte

Quando o cooperativismo e a força de vontade juntam quatro mulheres, o resultado pode vir na forma de empoderamento ou responder com o nome de superação.

O que era para ser apenas uma tarde movimentada de domingo, com uma palestra motivacional e distribuição de brindes em alusão ao aniversário de 16 anos da Lei Maria da Penha, se transformou no ponto de partida para uma surpreendente mudança na vida da estudante, Rita Hannah, 19 anos e com problemas de dependência química e alcoolismo, ela e mais 130 outras mulheres internas do Crelps – Centro de Recuperação Evangélica Livres para Sonhar, no Jardim Amazonas, em Petrolina – PE, viveram naquele domingo, 7 de agosto de 2022, uma experiência no mínimo revolucionária e inspiradora...

Calendário da Clas homenageia mestre da xilogravura, J. Borges

Xilogravuras de diversas fases do poeta e mestre do cordel, José Francisco Borges, mais conhecido como J. Borges, vão ilustrar a edição 2023 da série de Calendários da Clas Comunicação e Marketing em parceria com a Cadan Distribuição, Gráfica Bandeirante e a Agrovale.

A homenagem ao artista que é considerado um dos principais nomes da arte popular de Pernambuco e o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo, reserva um lugar especial para a imaginação criativa das narrativas fantásticas, costumes, mitos e crenças...

Jornalista Carlos Laerte conquista 1º lugar no  Prêmio de Jornalismo Cooperativista de Pernambuco

O jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing, Carlos Laerte, conquistou, na noite da última quinta-feira (30), o 1º lugar no 1ºPrêmio de Jornalismo Cooperativista de Pernambuco, na categoria 'Jornalismo Cooperativo'.

O anúncio do prêmio, promovido pelo Sistema OCB/PE, como forma de reconhecer e premiar as melhores matérias e reportagens sobre o cooperativismo estadual, foi realizado através de uma live, onde também foram conhecidos os vencedores nas categorias 'Jornalismo Impresso/ Digital', 'Telejornalismo e 'Radiojornalismo'...

Artigo: Um ano que passou...

Pensei escrever em linha reta o verso torto que escorreu pelas retinas com o peso do ano que passou. A canção que saltou pela janela enquanto corria o trem e muita gente nem viu pra onde os trilhos levavam.

Então, procurei fotografar 2021 como se tudo dependesse apenas de planos, ângulos e enquadramentos. Mas, aprendizado e prática à parte, não teve olhar poético que sublimasse a iluminação, a   profundidade de campo e a velocidade do disparador a semear tantas perdas...

Artigo: Manuca e o tempo que tudo transformará

"Depois da tempestade vem a poesia". A citação, escrita em um pedaço de papel rasgado e colado sobre a capa do livro 'Seu Emmanuel, quando o amor venceu a dor', de Manuca e Lu Almeida, já dá o tom e o ritmo da história terminal do poeta que enfrentou um câncer durante sete meses. Partindo da ideia de que, a exemplo da tempestade, tudo passa nessa vida, e que ao escrever versos, os homens seguem qual passarinhos cantantes, a obra é um alguidar de dores e amores.

Escrito a punho por Emmanuel Gama de Souza Almeida, nome de pia de Manuca, e Lu Almeida, a companheira de 35 anos, o livro expõe em 155 páginas um inventário sincero de sentimentos; da perplexidade e o medo com a descoberta da doença até a crença que poderia vencê-la. "Hoje eu preciso do que a gente não juntou", escreveu ele no dia que tomou conhecimento que só estava começando o momento mais difícil da vida...

Juazeiro, Juazeiro

* Carlos Laerte

 Juazeiro, a gente vê só de pedacinho. Não adianta querer comer tão somente um acarajé ao lado dos antigos Correios. Há que beber também toda uma paisagem de ponte, pernas e rios, que sensualmente passam pra lá e pra cá quando é de tardezinha. Juazeiro, a gente nunca ouve de pouquinho. Em qualquer silêncio, sobrevive um grito de esperança. O cais cheira à música antiga e o poeta, às mulheres que estiveram com ele. A vida assim, tecida em prosa, agulha, verso, linhas, retalhos e rendas. Em fios de luz, 142 anos trespassados. Juazeiro, a gente nunca sabe com que roupa. Irreverente e indomável, a cidade não sai da moda; despida de frescura e arrodeios...

Artigo: Um Carlitos, dois Carlitos                                          

Há 106 anos o ator, diretor, produtor, roteirista, montador, compositor, diretor de fotografia e regente de orquestra, Charles Chaplin, criou um andarilho pobre, cheio de manias e dono de um bigodinho que marcou a história do cinema.  Chapéu-coco, bengala, calças largas, casaco apertado, sapatos rotos e enormes, Carlitos era um doce vagabundo, um cavalheiro solitário, poeta e sonhador que fazia dos próprios passos dança contra o poder e a tirania.

Da sua primeira aparição, no filme 'Corrida de Automóveis para Meninos', de apenas 11 minutos, lançado no dia 7 de fevereiro de 1914, até os dias de hoje, este personagem encantou o mundo sem dizer uma só palavra. O eco das suas composições e os gestos mínimos e mágicos foram dando asas à imaginação e povoando as brincadeiras de criança e de muita gente adulta também, principalmente em tempos de Carnaval, quando os papeis sociais são invertidos, a hipocrisia escancarada e o poder questionado...

Petrolina, entre a música e a poesia

Petrolina dos missais, da passagem e dos sonhos. Somos todos remeiros filhos desta mãe gentil, leito de muitos rios e histórias tangidas por silenciosos tropeiros. Para comemorar os 124 anos da mesma vela, por onde ventam dor e riso, vale rimar rima com rima, cari com cariri, veios e vertentes. Vale um bronze ao sol, um brinde à flor do Chico, um brado vaqueiro pra remar remo com rima.

Canção de pedra, catedral e padroeira. Nestas mesmas águas turvas e cristalinas, teus filhos alegres, tristes e poetas pintam as flores da ribanceira do rio com as cores deste céu Celestino em aquarela. Mais que um dom, Malan, um tom sincero de repentistas e lavadeiras, entre os claros e escuros do sangue negro de Ana, dos segredos e mistérios da mata branca, ca-a-tin-ga...

Seu Padilha e sua Petrolina

Nunca houve quem amasse tanto Petrolina como um dia amou Antônio de Santana Padilha. Nascido, vivido e casado com a cidade, o escritor de contos, crônicas, teatro e poesia fez nascer dessa união o primeiro romance, 'Pedro e Lina' (1980), e a primeira cronologia histórica e cultural do município, 'Petrolina no tempo, no espaço, na vez' (1982).

Revestido de um bem querer que a tudo sublima, Toinho Padilha, como assim o chamavam os mais íntimos, não se contentando com a versão oficial do nome de Petrolina (uma homenagem ao imperador Dom Pedro II e sua esposa Dona Leopoldina), propõe numa narrativa épica a versão ficcional para a origem toponímica da cidade:..