Depois dos primeiros dias de dezembro com o registro de muita chuva na cabeceira do Rio São Francisco, a precipitação hídrica tende a diminuir a partir de agora. A informação foi passada pela equipe técnica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), durante reunião promovida pela Agência Nacional de Águas (ANA), em Brasília (DF), e transmitida por videoconferência para os estados banhados pelo Velho Chico.
De acordo com informações do órgão, os próximos sete dias de dezembro apontam para chuvas em menor quantidade na bacia do chamado rio da integração nacional, mas em quantidade expressiva em outras regiões do país. Nos últimos três dias, a precipitação na região da cabeceira do rio, em Minas Gerais, ultrapassou os 80 milímetros (mm). O volume é considerado dentro da média esperada para o período.
Diante das informações, tanto a equipe da agência federal, quanto do setor elétrico, chamaram a atenção para o fato de os reservatórios apresentarem recuperação, mas ainda dentro de um estado crítico.
Com isso, o setor elétrico considerou necessária a manutenção da vazão mínima em Três Marias (MG) no patamar atual, de 80 metros cúbicos por segundo (m³/s); a elevação em Sobradinho (BA) para 628 m³/s, com vistas a garantir em Itaparica (PE) o nível de 10% do volume útil do reservatório e a permanência do nível atual de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, em 550m³/s.
Conforme anunciado na reunião da semana passada, a ANA publicou na quarta-feira (06 de dezembro), no Diário Oficial da União (DOU), a revalidação da resolução que estabelece o Dia do Rio até abril de 2018. A medida suspende a captação de água no São Francisco todas as quartas-feiras, com exceção para abastecimento humano e dessedentação animal. Na segunda-feira da próxima semana acontece a última reunião do ano que analisa as condições hidrológicas na Bacia do Velho Chico.
Delane Barros-AsCom CHBSF
1 comentário
13 de Dec / 2017 às 04h25
Tudo ta critico no Brasil. O ex-presidente Lula contra sua condenação; a dirigente do PT destaca que Lula é o maior líder político do Brasil e que sua candidatura a presidente pertence ao povo brasileiro e garante que ele será candidato; "Os golpistas e seus aliados investem em saídas artificiais e antidemocráticas para impedir a volta de Lula ao governo. Se têm a expectativa ver Lula inelegível a partir do julgamento da apelação, enganam-se. Qualquer discussão ou questionamento sobre sua candidatura só se dará após o registro no Tribunal Superior Eleitoral, em agosto", diz Gleisi.