Novas diretrizes serão aplicadas nas relações trabalhistas e trazem preocupações tanto para os pequenos e médios empreendedores quanto para os trabalhadores, diz o especialista em gestão e aceleração empresarial, Marcus Marques. Passado um mês da aprovação do texto final da Reforma Trabalhista pelo Congresso Nacional e posterior assinatura do presidente Michel Temer, o mercado espera com certa ansiedade e apreensão pelas mudanças que serão implementadas a partir do mês de outubro no ambiente de negócios brasileiro.
Na prática, a Reforma Trabalhista traz importantes inflexões a diversos pontos estabelecidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A negociação entre empresas e trabalhadores prevalecerá sobre a Lei em pontos como o parcelamento das férias, flexibilização da jornada, participação nos lucros e resultados, intervalo de almoço, plano de cargos e salários e banco de horas. Outros pontos, como FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade, porém, não poderão ser negociados.
Segundo Marcus Marques, especialista em gestão e aceleração empresarial, é natural que, em momentos de transição, exista certa resistência às mudanças e muitas dúvidas sobre como será o dia a dia do trabalho a partir do momento em que a Reforma Trabalhista passar a valer. “O novo traz alguma insegurança, ainda mais em um tema tão sensível como este. Mas vejo a Reforma muito mais como uma forma de modernizar leis que foram estabelecidas em um outro momento de nossa sociedade, quando o mercado de trabalho era essencialmente industrial”, comenta.
Certamente, os pontos da Reforma Trabalhista que dizem respeito às novas formas de trabalho devem trazer muitas vantagens para as empresas e profissionais, embora o texto não se aprofunde muito em questões-chave como o home-office, por exemplo.
“Hoje, com a revolução digital que nos cerca, é preciso ter leis mais modernas, que deem conta dos novos desafios das empresas, que ajudem a criar novos empregos e não dificultem os profissionais que querem trabalhar, independentemente do lugar físico, por exemplo. Sempre digo que a CLT, nos moldes tradicionais, acaba dificultando a criação de novas oportunidades, tanto para os empreendedores como para os funcionários”, diz Marcus Marques.
Ascom-Consultoria
3 comentários
27 de Aug / 2017 às 06h34
Bom dia, eu estava vendo essa matéria que realmente e de grande importância para os brasileiros porem a raiva do personagem é tão grande que nessa manhã não conseguir terminar de ler, esse rapaz estar tomado de ódio que exala através das palavras do próprio.
27 de Aug / 2017 às 11h10
Não entendi nada desse "especialista", mostra os principais pontos da reforma e onde beneficiará os empreendedores? Quando o Brasil foi "industrial"?
27 de Aug / 2017 às 11h10
Não entendi nada desse "especialista", mostra os principais pontos da reforma e onde beneficiará os empreendedores? Quando o Brasil foi "industrial"?