Acusados de terem cometidos abuso de poder econômico e utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, nas eleições municipais de 2016, Miguel Coelho e Floralina Araújo Portela (Luska Portela) respectivamente Prefeito e Vice-Prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, podem ter a chapa cassada pelo Ministério Público Eleitoral de Pernambuco (MPE).
O MPE ao emitir o seu parecer nos autos da ação de investigação judicial eleitoral, ajuizada pelo deputado Odacy Amorim, em face da chapa Miguel/Luska reconheceu a existência de diversas irregularidades na eleição passada que causaram um flagrante desequilíbrio no pleito eleitoral. Dentre elas foram reafirmadas as ilegalidades na arrecadação de recursos pela chapa Miguel/Luska, bem como uma possível simulação no caso das inserções pela TV Grande Rio que favoreceu o candidato vencedor do pleito.
Desta forma o Ministério Público Eleitoral opinou pela cassação do mandato dos atuais prefeito e vice-prefeito de Petrolina. O processo agora vai para o juiz eleitoral o Dr. Sidney Alves que decidirá o futuro das eleições municipais de 2016, na vizinha cidade.
Fonte: Parecer do MPE. Foto de arquivo do Blog
4 comentários
17 de Apr / 2017 às 21h03
Eita esculhambação nessa cidade. O anterior foi cassado e não saiu. O irmão desse ainda fez o juramento e não assumiu. Agora que a tb grande rio fez uma bagunça a favor do atual prefeito isso foi evidente.
17 de Apr / 2017 às 23h24
Parabéns ao MP de Pernambuco pelo parecer. Se a justiça for feita aqui em Juazeiro também, já era o governo da Lava Jato; pois foram muitas as irregularidades também na eleição, que até Núcleo financeiro tinha na Sede e no Interior do Município. Se DILMA caiuuu, quem dirá um prefeito de enfeite. Kkkkkk
18 de Apr / 2017 às 10h07
O MPE nem precisa se esforçar tanto, dada a delação premiada de executivos da Odebrecht delatando que o pai do Miguel, FBC, pediu "ajuda" de campanha para ele concorrer ao senado, indica que o dinheiro abasteceu toda a família, de óbvio e caracteriza abuso de tudo que é coisa, tanto do poder econômico como de tráfico de influencia. Se pode se chamar pedido de dinheiro de alguém como ministro responsável pelo orçamento federal, como tráfico de influência, é crime muito mais grave que isso.
18 de Apr / 2017 às 12h05
Dinheiro que abasteceu campanha é provavelmente de propina. Dada a prática política dos políticos envolvidos e das delações. Então, não houve um processo democrático, e sim um processo fraudado pelo poder econômico, onde o dinheiro de acharque a fornecedores do Poder Público, abasteceu caixa de campanhas políticas. Portanto, outros concorrentes ao cargo público, foram prejudicado. Já que não possuiam a mesma quantia de dinheiro. É a relação de isonomia que não existe nas campanhas políticas. O dinheiro compra a democracia.