Quatorze meses já se passaram sem a menina Beatriz Angélica Mota. A garota foi encontrada morta, a facadas, no dia 10 de dezembro de 2015 dentro de um depósito de material esportivo no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, situado na cidade de Petrolina.
Ao longo desses meses o Blog Geraldo José permaneceu cobrindo todos os fatos divulgados pela polícia e também as manifestações feitas por familiares e amigos.
As investigações do crime contam atualmente com três delegados, sendo a Delegada Gleide Ângelo a responsável principal pelo caso. Até o momento nenhum suspeito pelo crime foi identificado, o que tem provocado angustia para os familiares e revolta por parte da sociedade das duas maiores cidades do Vale do São Francisco, Juazeiro e Petrolina.
Nesta quarta-feira (15), o Programa Café com o Blog, transmitido AO VIVO pela página oficial do Blog Geraldo José no Facebook, entrevistou os pais de Beatriz, o professor Sandro Romilton e Lucinha Mota.
Mesmo com a demora na elucidação do crime, os pais de Beatriz acreditam na identificação do autor do assassinato. “Eu já ouvi muitas pessoas dizerem que não tem mais solução. Já ouvi de pessoas que trabalham na segurança que já se passou muito tempo. Mas eu acredito e muito em breve teremos uma resposta. A polícia diz que foi uma trama, ninguém conhece o rapaz do retrato falado. Alguém lá dentro contribuiu e não se sabe o porquê”, afirmou Sandro.
“Eu acredito. Vamos ter um fim e doa em quem doer. O poder público tem sido omisso deixando a imagem do judiciário negativa. Mão temos o colégio como inimigos. Existe um jogo político para proteger os assassinos. A gente sabe muitas coisas sobre o inquérito e no momento certo vamos divulgar”, frisou Lucinha.
A mãe de Beatriz apontou durante a entrevista que não descarta a possibilidade da causa do assassinado ser um sacrifício humano. “Temos muitas linhas de investigação e uma delas é que seja sacrifício humano. Tem todas as características e eu acho que eles iam sumir com Beatriz”, ressaltou Lucinha acrescentando ainda que “o autor do crime é aquele do vídeo. Ele teve ajuda de funcionários. As imagens estão claras”.
Após a delegada Gleide Ângelo assumir as investigações, segundo os pais, muitas novidades surgiram sobre o caso, mas que no momento tendem a ficar em sigilo para não atrapalharem os trabalhos da polícia. Os pais elogiaram o trabalhado da delegada e também cobraram melhores condições de trabalho para a Polícia Civil.
“Passou-se um ano com o Delegado Marceone no caso. Após a manifestação de um ano foi dito pelo chefe da Polícia Civil de Pernambuco que iria ter uma mudança. Com a delegada Gleide Ângelo foi dada uma nova força, um ânimo, renovaram-se as forças. Ela tem umas dinâmicas sérias e é muito prestativa Nós precisamos de uma resposta e a Polícia Civil tem que resolver o problema de Beatriz”, declarou Sandro.
Os pais de Beatriz questionaram a postura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora no auxílio nas investigações e também interrogaram os motivos que levaram a escola a realizar uma reforma na sala de Balé dias após a morte de Beatriz. “Não entendo a postura do Colégio. Tem pessoas maquiavélicas para proteger os assassinos”, disse Lucinha. “Questionamos a reforma que foi feita na sala de balé. Foi uma reforma na calada da noite, tiraram um piso e colocaram outros dias depois da morte. Nós pedimos que fosse feito uma perícia nos entulhos da obra. A perícia ainda está sendo feita em seis mil tijolinhos para ver se encontram vestígios do sangre de Beatriz”, revelou Sandro.
Em nota a Polícia Civil de Pernambuco se manifestou sobre o caso afirmando que "A Polícia Civil continua empenhada e com foco especifico no caso, inclusive, com a delegada Gleide Ângelo dedicada exclusivamente a esta investigação, contando também com mais dois delegados e suas equipes na execução do trabalho.
No dia 05 de março os familiares e amigos de Beatriz vão realizar uma feijoada com o intuito de arrecadar fundos para a realização de um protesto na capital pernambucana. O Blog Geraldo José trará mais detalhes em breve.
Acompanhe a seguir na íntegra a entrevista no programa Café com o Blog com os pais de Beatriz.
Da redação Blog Geraldo José -Alinne Torres/ Fotos Geraldo José
5 comentários
15 de Feb / 2017 às 20h53
Toda vez que leu esse assunto, fico constrangido, um crime bárbaro, que até a presente data não foi desvendado pela inteligência dos órgãos competentes. Espero que isso aconteça o mais breve possível, para o autor(a) ou autores desse delito hediondo seja punido(s), dentro do rigor implacável da lei. Tem que haver critério rigoroso na investigação, creio que isso estar acontecendo, no exercício da inteligência dos peritos criminais. Esse crime chocou a nação brasileira. Minhas solidariedades a família.
15 de Feb / 2017 às 21h23
Sei q a prisão de quem fez isso com Beatriz não ira tirar a dor dos pais. Mas q seja feita justiça e q seja dura pra q não venha a acontecer mais com ninguem. Imaginem ai o quanto é a dor de uma perda de uma criança sadia, q de uma hora pra outra some e aparece do jeito q aconteceu. Lamentável o q ta acontecendo nesse mundo tão cruel. Lamentável
15 de Feb / 2017 às 22h23
Michel Temi so ta preocupado em salvar o Gatinho Angora e o Careca e o Caju e o Boca de jacare( jedeu)???
15 de Feb / 2017 às 23h58
A família precisa de uma solução urgente deste caso ,pra seguir em frente.nao que com o fim do mistério do crime e a prisão do culpado,beatruz vá ser esquecida.esta ferida ficará sempre aberta.mas os pais tem mais dois filhos que de certa forma ficam também claro sofrendo por conta da irmã.o amadorismo como foi tratado este caso é revoltante.o não isolamento da area do crime,e a liberação das pessoas que estavam na festa foi um erro gritante e muito prejudicial pra investigação.vamos acreditar,este crime vai ser resolvido.
16 de Feb / 2017 às 09h22
Faz uma investigação paralela ...eh permitido por lei ...contrata investigador particular e perito...qualquer coisas ajudamos fazendo campanha para arrecadar dinheiro ...pq se depender da policia ...me desculpe a expressão...já era nunca terão justiça.