Em respeito ao povo de Campo Alegre de Lourdes!
Iniciada a nova gestão municipal, alguns questionam sobre o início das obras e reformas, construção de estradas, funcionamento do hospital municipal e os “empregos da prefeitura”. Então, o que realmente está acontecendo e onde está o desenvolvimento tão prometido?
Assim que assumiu o poder municipal, a gestão atual se deparou no último dia 10 com o bloqueio total de recurso (FPM) em razão de débito deixado pela gestão anterior que passa de um milhão de reais junto à previdência social, o que acarretou a inexistência de qualquer dinheiro nas contas da prefeitura. Somando-se a isso, dois recursos previstos para o início de Janeiro de 2017 de valores vultosos foram antecipados para o mês de Dezembro e que, misteriosamente, foram totalmente gastos pela antiga gestão, deixando os cofres municipais zerados, o que já é objeto de investigação por parte do Ministério Público. Tais valores totalizaram-se em quase dois milhões de reais – valores que seriam utilizados para o início das obras e para o regular funcionamento do serviço público municipal, o que resta impossibilitado, como dito, diante dos cofres zerados.
O Hospital Municipal foi entregue à atual gestão em condições que impossibilitou o seu funcionamento, dadas as situações estruturais do prédio, bem como a inexistência de equipamentos básicos (gerador de energia elétrica, autoclaves utilizada para esterilização de materiais de uso hospitalar, Raio X, focos cirúrgicos, entre outros). Por tais razões, a Direção do Hospital Municipal em conjunto com a Secretaria de Saúde e o Chefe do Poder Executivo Municipal decidiram por interditar o hospital. O processo licitatório já se encontra em andamento, atualmente em fase interna e preparatória, para contratação por dispensa da(s) empresa(s) que irá(ão) realizar todos os serviços pertinentes para o pleno funcionamento do Hospital, bem como a compra de aparelhos, equipamentos e medicamentos.
Enquanto o Hospital Municipal encontrar-se interditado, a população será atendida no Posto Municipal de Saúde (Antigo SESP), onde será realizado o atendimento ambulatorial e de emergências. Após a conclusão de toda a reforma do Hospital Municipal, a população campo alegrense poderá contar com quatro médicos clínicos. Ademais, está prevista a contratação de médicos com especialização em ginecologia, ortopedia, cardiologia e psiquiatria.
O caos na cidade de Campo Alegre de Lourdes não se limitou apenas ao Hospital Municipal. O Colégio Luiz Eduardo Magalhães, escola principal da sede do município, fora deixada pela antiga gestão em total descaso e impossibilitada de receber alunos e professores, com todos os equipamentos dispensados em uma das salas, telhado e forro totalmente deteriorado, portas danificadas e sem fechaduras, ambientes sem iluminação, reservatório de água contendo lixo, banheiros com pias e vasos sanitários removidos, etc. O matadouro público e mercado municipal encontravam-se inadequados para o processamento e comercialização de alimentos, não sendo atendidos os requisitos da vigilância sanitária para o regular funcionamento. O aterro sanitário criado pelo projeto político que agora retorna foi comprometido com a utilização irregular daquele empreendimento. O lixo assolava todas as ruas da cidade, possibilitando a disseminação de doenças para toda a sociedade.
Hoje, com apenas 13 dias de trabalhos ininterruptos pela equipe da nova gestão, diversas medidas já foram tomadas para que o desenvolvimento seja retomado, atendendo os anseios emergenciais da sociedade. Além da medida já mencionada quanto ao Hospital Municipal, um mutirão de limpeza foi instalado em todos os cantos da cidade (Sede, Angico, Tapagem, Peixe, Angico dos Dias, Jiquitaia e outros) para iniciar a remoção do lixo espalhado, bem como foi determinada a desocupação do Mercado Municipal e interdição do Matadouro Público para a adequação às normas da vigilância sanitária e condições para funcionamento regular.
Antes mesmo de assumir o governo municipal, o atual gestor emplacou diversas reuniões com autoridades para a retomada do desenvolvimento de Campo Alegre de Lourdes. Reuniões foram feitas com o Ministro do Transporte e o Diretor Geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para tratar sobre a construção da BR-235, bem como já foi conseguida emendas parlamentares para o início de tais obras. Em reunião prevista para a próxima terça-feira na CODEVASF com a Superintendente Regional do órgão, juntamente com os representantes da EMBASA, MRM, COELBA e Prefeitura de Pilão Arcado, o gestor tratará sobre a inauguração da primeira etapa da adutora que irá abastecer o município. A segunda etapa da adutora já conta com 19 milhões de reais em emenda parlamentar para sua conclusão, valores conseguidos em reuniões ocorridas já no final do ano passado pelo atual gestor, Enilson Marcelo.
Outro problema que impede o desenvolvimento da cidade de Campo Alegre de Lourdes é a segurança. Reuniões feitas com o Secretário de Segurança do Estado da Bahia e Comandante da 25ª CIPM em busca de maior efetivo policial sinaliza a possibilidade de extensão do horário de funcionamento da agência do Banco do Brasil. Como se sabe, a redução do horário de funcionamento do estabelecimento bancário acarretou na queda da economia advinda do comércio desta cidade, que detinha o título do maior centro comercial da região, que fatalmente repercutiu no aumento do índice de desemprego.
Diante de tais situações, a equipe da nova gestão informa que, apesar da dificuldade financeira que o município se encontra em razão da incúria administrativa da gestão anterior, toda a equipe está empenhada em resolver tais problemas e iniciar o cumprimento do seu plano de governo, com a finalidade de atender a todos os anseios da sociedade de Campo Alegre de Lourdes que já retoma o seu desenvolvimento!
Ascom Prefeitura de Campo Alegre de Lourdes
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