Após nova paralisação, servidores do MPPE aguardam resposta da PGJ

A categoria, porém, mantém o comando de uma nova interrupção nos trabalhos caso a Procuradoria não se pronuncie

Após mais uma paralisação dos serviços, na última terça-feira (01), e novas propostas postas em mesa de negociação, os servidores do Ministério Público de Pernambuco - MPPE terminaram o dia de mobilização otimistas com o andamento do pleito no que se refere à campanha de reposição salarial da categoria.

Apesar do diálogo com o procurador-geral Carlos Alberto Guerra, que novamente terminou em impasse. Isto porque a Procuradoria Geral de Justiça mantém a posição da impossibilidade na viabilidade do reajuste.

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Em assembleia realizada no mesmo dia, no Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsemppe), na Praça da Independência, os servidores resolveram sustentar o comando de uma nova paralisação no próximo dia 11 de outubro, decisão que está condicionada a uma resposta da PGJ. "Mesmo que negativa, esperamos uma justificativa que mostre as contas e justifique a inviabilidade na reposição salarial, já que os números mostrados no Portal da Transparência dizem o contrário", garante Fernando Ribamar, presidente do Sindsemppe.

Outra solicitação foi feita no tocante a ter da PGJ uma atuação mais incisiva junto à Assembleia Legislativa, no sentido de reforçar com o Governo a retomada das perdas em relação ao orçamento do MPPE previsto para 2017.

Orçamento 2017

Também na terça-feira, uma comissão da categoria foi recebida pela deputada Teresa Leitão, que mostrou-se receptiva à demanda dos servidores do MPPE. Eles também pedem que o Executivo exerça uma ingerência menor sobre o orçamento do MPPE. A relatora do orçamento acatou o posicionamento dos representantes da categoria, que alegam perdas substanciais em relação à autorização da complementação. A deputada comprometeu-se a repassar a demanda para análise dos técnicos que cuidam do orçamento do governo do Estado.

Fonte: MP-PE