É manhã de 7 de setembro... Eles nem se perfilaram ainda para os cumprimentos à Bandeira, e eu já estou aqui pensando o que devo escrever...
Hoje vamos tentar falar sobre reuniões, e encontrei nessa ilustração, uma forma bem peculiar para dizer o que penso sobre isso. Muitas vezes me pego criticando a mim mesmo, por não gostar desses encontros que sempre é mais blá-blá-blá do que algo produtivo. Mas isso é um pensamento meu, não vá sair por aí dizendo que não vai participar da reunião convocada pelo seu chefe ao final do expediente, porque no dia seguinte você pode não estar mais nos quadros daquela empresa que reúne, reúne e, de concreto, muitas vezes nada acontece... Não deixe de ir nem que seja apenas para ouvir...
Nessa época, que nem precisa falar o nome, acontecem montanhas de reuniões com eles todos sempre tendo disposições para ir à sua casa, na sua comunidade, no seu pequeno negócio, nas escolas, e como dizem os mais críticos até em “aniversário de boneca e jogos de palitinhos”, e vão de sorrisão aberto, sem nem saber o sentido ou o motivo do encontro, mas, marcar presença é a palavra chave... E sempre lá estão, tudo ouvindo por um ouvido e deixando sair pelo o outro. Estou inventando algo?
Agora vamos juntos olhar a imagem acima novamente. O que se vê? Apenas dois participantes se falando (ou se reunindo) e os demais apenas ouvindo, fazendo número e se perguntando o que estão fazendo ali... E daí vem à mente aquelas figuras no pensamento, umas cibernéticas, outras matemáticas, e outras mais desiguais, mas todas com cara de virtuais... Ou seja, essa reunião que se vê é ou não é infrutífera?
Mas não é só isso. Além de infrutíferas, outras vezes são mentirosas, e essas são as piores, porque se reúnem para “plantar” mentiras, calúnias e muitas difamações contra quem nada tem do que se falar, mas, segundo a cartilha deles, guerra é guerra, é vencer ou vencer, e nesse caso, tudo vale só não vale é perder, não importa se vai ou não te ofender, não importa se você é ficha limpa, se em suas certidões nada constam, ou se você é uma pessoa de bem... Nessa época todos são vulneráveis! E não adianta dizer: nada tenho a dever...
Ah, ainda tem aquelas reuniões com alguns “Judas” presentes. Existe uma cidade que foi traída até dizer chega, por figuras que corriam e não deixavam nem o dia amanhecer, para contar o que tinha ouvido e do que estava por vir, e, logo, quando menos se esperava, o que ficava decidido, se tornava realidade era do outro lado. Já disse isso e nunca vou me cansar em repetir!
É fato que toda regra tem exceção. Uma delas foi àquela reunião que definiu e encostou alguém na parede, que ia deixar os acessos e os decessos da ampliação de uma Ponte, sem se importar com quem ia por lá trafegar, prejudicando, assim, milhares e milhares de usuários, e que fique bem claro: quem deu a pancada na mesa para resolver não foi político nem politiqueiro nenhum...
Palavra final: Cuidado quando te convidarem para alguma reunião, para você não ficar apenas como figurante, e depois, ainda ter de assinar aquelas intermináveis Atas cheias de conversas fiadas e manjadas... Sem ter nada resolvido (rsrsrs).
Feliz semana, Juazeiro!
Acord@dinho – Apaixonado por Juazeiro e leitor assíduo do blog.
2 comentários
12 de Sep / 2016 às 15h52
Gostei da história. É isso mesmo ACORDADINHO que acontece. É melhor ouvir do que falar, nessa época de eleição. "Quem fala de mais, dar bom dia a cavalo". Certa vez participei de uma reunião que tinha um sujeito linguarudo, e, propositalmente, eu disse: Amanhã a noite vai explodir uma bomba aqui em Pilão Arcado, não cometem com ninguém esse assunto. Não deu outra, o boato saiu, até o torcida do Flamengo estava esperando pela bomba.
12 de Sep / 2016 às 18h23
Sempre observador e coerente com os fatos do dia a dia, você recomendou aos leitores a cautela que devem ter com a inutilidade de certas reuniões que nada produzem de positivo para o bom aproveitamento dos seus participantes. Naturalmente que, por elegância, às vezes somos forçados a estar presentes a certos convites; contudo, não esquecer de participar com o devido respeito, com essas reuniões partem da busca do crescimento profissional.