ARTIGO: O DESENROLAR DO GOLPE E O DESFECHO DELE!

Desde o início do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff do PT, intensificaram-se houve ou não crime, é ou não “golpe”, mas, algumas coisas intercaladas, chamam a atenção, alimentam desconfiança, apresentam certezas, e, geram decepções: tanto na Câmara como no Senado as opiniões estiveram divididas, sobre o assunto, mesmo em partes numéricas desiguais; representantes da Suprema Corte (STF) que comentou sobre o fato, apresentaram visões divergentes; artistas e intelectuais se dividiram com as respectivas diferenças; a parte da população que protestou nas ruas mostrou claramente a divisão ideológica do país em cores e dias diferente; parte da imprensa internacional e líderes de Nações Estrangeiras que ver o impeachment como “golpe” se posicionaram abertamente; técnicos e testemunhas, pró e contra, chamados às seções, mantiveram a divisão política ideológica sobre o assunto; e quem está por trás do chamado “golpe” foi observado muito mais através do poder da dedução.

Dois dias depois da votação final, o Senado da República aprovou lei que legaliza a chamada “pedalada” como se tivesse afirmando que a defesa da Dilma Rousseff do PT tinha razão. Ex-ministros da Dilma e até de Lula, principalmente os filiados ao PMDB, conhecedores do conteúdo da documentação do governo, votaram pra caçar o mandato e contra as outras punições, como quem acha que não houve crime, mas, a ordem era conduzir os partidos da direita ao comando do Governo Federal.

O Governo de São Paulo passa a proibir manifestação na Avenida Paulista, quando, provavelmente, apoiou no passado as manifestações pelo impeachment, e, a sua Polícia Militar já cometeu erros e/ou excesso de repressão aos protestos, como se ela fosse propriedade do PSDB. Tem especialista dizendo que a ofensiva política pode recorrer à “Intervenção Militar”. Se acharem que não Têm chance de vencer a Eleição de 2018, então!

 O Governo resultante do impeachment tem a composição mais denunciada, indiciada da história, mesmo tendo tratamento diferenciado e privilegiado por parte de quem representa a justiça, e não deram os encaminhamentos que cabe e compete.

 A grande imprensa incitante do chamado “golpe”, tá tratando as manifestações contra o impeachment, de forma fria, simples, tendenciosa. E, as manifestações são naturais de uma fase pós, impeachment, nas condições, “golpistas”, questionáveis em que esse se deu. Se surgir maiores atos de violência, torço que não, estaria seguindo a lógica mundial, pois, as condições em que se deu esse impeachment, provoca, atrai, o chamado ato de terror. Apesar de que, se isso ocorrer, têm os grandes meios de comunicação deles, para manter o processo de manipulação da sociedade!

Laurenço Aguiar – Militante Socialista e Filiado Histórico do PT.