A coqueluche é uma doença de caráter infeccioso e transmissível, precisa de bastante cuidado e atenção. Causada pela bactéria Bordetella pertussis, atinge o aparelho respiratório, traqueia e brônquios. A pediatra da Unimed Vale do São Francisco, Maria Nazaré Marinho, explica a forma de contração, sintomas, tratamento e diagnóstico da doença, confira abaixo:
A médica explica que a doença é contraída através do contato direto da pessoa doente com uma pessoa suscetível, não vacinada, por meio de gotículas de saliva expelidas por tosse, espirro ou ao falar. “Também pode ser transmitida pelo contato com objetos contaminados com secreções do doente. A coqueluche é especialmente transmissível na fase catarral e em locais com aglomeração de pessoas”, pontua a pediatra.
Sobre a prevenção a médica alerta que “apenas os indivíduos que já tenham adquirido a doença ou recebido a vacina DTP, no mínimo de três doses, não correm o risco de adquiri-la”.
Já a respeito dos sintomas, a doença evolui em três fases sucessivas. “A fase catarral inicia-se com manifestações respiratórias e sintomas leves, que podem ser confundidos com uma gripe: febre, coriza, mal-estar e tosse seca. Em seguida, há acessos de tosse seca contínua. E na fase aguda, os acessos de tosse são finalizados por inspiração forçada e prolongada, vômitos que provocam dificuldade de beber, comer e respirar”, explica Maria Nazaré Marinho.
“O principal tratamento envolve tomar antibióticos. O diagnóstico pode ser feito por meio da observação dos sinais clínicos: tosse durante vários dias e semanas, em particular com acessos de tosse, etc. Para ter certeza de que é a coqueluche, o médico pode fazer um teste de laboratório para identificar as bactérias que causam a doença”, finaliza a pediatra.
Por Eudes Sampaio
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