Com investimento total de R$ 4 milhões em obras, equipamentos, capacitações e assistência técnica, o governador Rui Costa, acompanhado do presidente do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola da ONU (Fida), Kanayo Nwanze, inaugurou nesta quinta-feira (21), em Uauá, município do nordeste baiano, uma agroindústria para processamento de frutas. A unidade tem capacidade instalada para fabricar anualmente 800 toneladas de polpa de frutas e vai ajudar a incrementar a renda de 3.225 famílias de pequenos produtores, além de impulsionar a economia local, com o beneficiamento da produção da região.
Na ocasião, Rui ressaltou que a Bahia é o estado com o maior número de famílias que vivem da agricultura familiar (700 mil) e que o apoio à mecanização, à assistência técnica e ao beneficiamento da produção está entre as prioridades do governo. "Apostamos muito nesse modelo de cooperativa, onde as pessoas se juntam para produzir mais e melhor. Temos que ajudar vocês a crescerem, a produzir mais e gerar renda. O Fida está nos ajudando no Pró-semiárido. Essa região está no foco das ações deste programa. Tem mais por vir. Mais investimentos para o pequeno agricultor produzir mais e viver melhor", afirmou.
Em discurso, o presidente do Fida agradeceu a oportunidade de conhecer a agroindústria. "Temos investimentos em todo o Brasil, mas principalmente no semiárido brasileiro. Dos seis projetos que temos no país, três estão na Bahia. O Fida se orgulha em poder visitar in loco as iniciativas e as pessoas do campo, que fazem do projeto um grande sucesso. O que as pessoas precisam é de oportunidade", disse. A fábrica deve entrar em plena operação a partir de dezembro, na safra do umbu. Até lá, produzirá em caráter experimental. Além do beneficiamento de frutas típicas da região, como o maracujá da caatinga e a goiaba, no local serão comercializados doces, geleias, sucos e até cerveja.
O empreendimento é o primeiro de outros que serão realizados na Bahia por meio do Pró-Semiárido, programa financiado pelo Fida e que investirá mais de R$ 350 milhões para promover o desenvolvimento rural sustentável nas regiões do estado com os menores indicadores sociais, mas com forte potencial econômico, beneficiando mais de 70 mil famílias baianas. Ainda em Uauá, o governador entregou 18 títulos de domínio de terra a agricultores do Território Sertão do São Francisco e uma viatura para renovação da frota da Polícia Militar do município. Rui também se reuniu com a comunidade escolar do Colégio Estadual Nossa Senhora Auxiliadora.
Secom
6 comentários
21 de Jul / 2016 às 20h09
Olha o Wagner e o Rui da lista da Odebrecht juntos. Dois petralhas juntos é caso de polícia.
21 de Jul / 2016 às 20h22
Em Agosto os senadores vão escolher uma mulher honesta com 54.000.000 de votos ou Mixel Temeroso Golpista Traidor alido de Cunha que mandou nosso dinheiro para a Suíça. Nosso voto não vale nada
21 de Jul / 2016 às 21h39
Peço que @s defensor@s da justiça e da democracia compartilhem e divulguem, ao máximo, esse texto. As informações nele contidas precisam chegar o quanto antes aos órgãos internacionais de defesa dos direitos humanos. Chega de perseguição ao Lula!! http://www.institutolula.org/a-cacada-judicial-ao-ex-presidente-lula
21 de Jul / 2016 às 21h45
Eu acho que essa pessoa Maria do Socorro - a legítima, deve ter nascido nos anos em que Juazeiro/BA tinha lixo jogado nas ruas e fornecedor acorrentado em frente da prefeitura. Por isso foi batizada Socorro de Juazeiro.
22 de Jul / 2016 às 06h21
PORQUE GASTAR DINHEIRO COM ESTE MONSTRENGO QUE ENFEITA A FACHADA DESTE PREDIO ? QUAL A UTILIDADE,SERVE PRA QUE ?
22 de Jul / 2016 às 11h43
ESPECIALISTA AMERICANO QUESTIONA: A LEI AINDA VALE ALGUMA COISA NO BRASIL? Em artigo publicado no portal americano Huffington Post, Mark Weisbrot, diretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política em Washington, destaca que o Ministério Público no Brasil não encontrou crime cometido pela presidente Dilma Rousseff; ele compara o episódio de Dilma ao processo de impeachment sofrido pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton, que acabou sendo rejeitado: é movido por um grupo de políticos que querem mudar o resultado das eleições nacionais e orientar o país em uma orientação diferente, de direita; "Mais importante, falta um crime", afirma; "Eles podem se livrar dessa?", questiona, sobre os apoiadores do impeachment; "Muito depende de se a mídia – e o público – agora vai aceitar que um grupo de políticos corruptos pode remover um presidente democraticamente eleito, sem qualquer base legal para fazê-lo", responde 21 de Julho de 2016 às 15:40 // Receba o 247 no Telegram 247 – O diretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política em Washington, Mark Weisbrot, publicou um artigo no portal norte-americano Huffington Post em que destaca que o Ministério Público não encontrou crime cometido pela presidente Dilma Rousseff e coloca uma pergunta: "A lei vai contar para alguma coisa no Brasil?". Weisbrot, que recentemente acusou os Estados Unidos de apoiarem o golpe contra Dilma, vê "muitas semelhanças" entre o episódio da presidente do Brasil e o processo de impeachment sofrido pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton, que acabou sendo rejeitado no Congresso dos Estados Unidos. "É movido por um grupo de políticos que querem mudar o resultado das eleições nacionais e orientar o país em uma orientação diferente, de direita", compara o americano. "Mais importante, falta um crime; os inimigos de Bill Clinton poderiam ao menos vir para cima com os alegados crimes de perjúrio e obstrução da Justiça, mas os articuladores do impeachment de Dilma não têm nem tal violação criminal para alegar", diz. "Falta, é claro, o escândalo sexual", lembra ele. "E as acusações são tão fracas que a maioria das pessoas nem sequer sabe contra o que a presidente está sendo acusada, e não é assim tão fácil de descobrir", ironiza, detalhando a decisão do procurador federal Ivan Claudio Marx, que concluiu que não houve crime cometido por Dilma Rousseff. Capa João Santana: 98% das campanhas usavam caixa 2 Advogado de Lula: Moro não é imparcial para julgá-lo Médicos lançam abaixo-assinado por saída do ministro da Saúde Vicente Nunes: Temer escala Padilha para conter Meirelles Suspeito de terrorismo criava galinhas no RS O colunista faz um duro ataque à imprensa brasileira: "Mas relatos da imprensa – na medida em que sequer se preocupou em informar sobre a conclusão do procurador – parecem indicar que as forças pró-impeachment estão agindo como se a lei, e a declaração do promotor, são irrelevantes". Weisbrot afirma que os adversários de Dilma "estão pressionando a todo vapor o Senado para reverter os resultados das eleições presidenciais de outubro de 2014" e líderes políticos, como ficou comprovado em gravações telefônicas, "estão fazendo isso para evitar uma investigação mais aprofundada de sua própria suposta corrupção". "Eles podem se livrar dessa? Muito depende de se a mídia – e o público – agora vai aceitar que um grupo de políticos corruptos pode remover um presidente democraticamente eleito, sem qualquer base legal para fazê-lo", conclui. Leia Mais