100 ANOS DO SAMBA NO CARNAVAL DE JUAZEIRO

"Quando, em 1916, Donga registrou o samba Pelo telefone, criação coletiva dos compositores que frequentavam a casa da baiana Tia Ciata, no Rio de Janeiro, ele deu início à trajetória do gênero que, durante  100 anos, se tornou um dos principais ícones da cultura brasileira. Abre-alas do carnaval e matéria-prima da bossa nova, sempre associado à identidade nacional, o samba soube, em parte, preservar a essência e louvar seus edificadores.

Contudo, por vezes, o estilo fugiu às raízes. Em alguns momentos, transfigurou-se a ponto ficar irreconhecível. Hoje, convivem harmoniosamente partideiros, malandros do morro, pagodeiros, carnavalescos e bossanovistas. Mas o samba ainda tem força suficiente para ser o símbolo musical do país!?"

"Porque o samba nasceu lá na Bahia e se hoje é branco na poesia ele é negro demais no coração"

O compositor Maurício Dias Cordeiro(Mauriçola) convida o cantor Paulo César Andrade e juntos farão uma homenagem aos 100 anos do samba no "carnaval cultural de Juazeiro".

Maurício fez a direção da produção no primeiro CD de Paulo César e vão interpretar "clássicos do samba", homenageando também a escola de samba "Cacumbú", cantando músicas que e "batucada" cantava nas ruas de Juazeiro nos anos 60/70.   No palco da rua da 28, no carnaval antecipado de Juazeiro.

"Sei que vou morrer não seio o dia - levarei saudade da Maria... sei que vou morrer não sei a hora.......levarei saudade da Aurora..

Com informações de Maurício Cordeiro, Mauriçola