O Mandato Coletivo, representado pelo Vereador Professor Gilmar Santos, vem a público manifestar total repúdio às declarações infelizes e ofensivas do deputado estadual Antônio Coelho e do vereador Dhiego Serra (PL), que atacaram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), classificando seus integrantes como "vagabundos" e "bandidos", além de acusarem o movimento de promover invasões de terras.
É fundamental reafirmar que o MST atua dentro dos marcos legais e constitucionais. A Constituição Federal, em seu artigo 184, determina que a União poderá desapropriar, por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social. Portanto, a luta do MST por terra, dignidade e justiça social é legítima, necessária e amparada pela nossa Carta Magna.
Ao contrário do que foi afirmado pelos parlamentares, o MST tem um histórico reconhecido de luta pela terra e por direitos, sendo hoje um dos maiores produtores de alimentos sem uso de agrotóxicos do país. Aqui na região do Vale do São Francisco, especialmente nos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, diversos assentamentos conquistados por meio da luta do MST produzem alimentos que chegam às mesas de milhares de famílias, inclusive à mesa do Sr. Antônio Coelho e do Sr. Diego Serra.
É contraditório que o deputado Antônio Coelho, em declaração ao Blog Nossa Voz, tenha afirmado que "invadir terras, seja produtiva ou não, é uma violência contra a democracia e uma usurpação da autoridade do Estado brasileiro". Violência contra a democracia é, na verdade, abandonar os mais de 40 mil eleitores de Petrolina que confiaram em seu mandato para assumir uma secretaria em outra cidade, revelando total desrespeito ao compromisso público assumido.
Violência contra a democracia é apoiar Jair Bolsonaro, ex-presidente inelegível investigado por envolvimento em atentados golpistas contra as instituições do país, associação criminosa, incitação ao crime e falsificação de documentos, que por sinal teve seu pai, Fernando Bezerra Coelho, como líder no Senado. Ao invés de atacar movimentos populares que lutam por justiça social, o deputado deveria voltar sua crítica a quem, de fato, ameaça a ordem democrática e os direitos do povo brasileiro.
Reafirmamos, com firmeza, nossa solidariedade ao MST e a todas as famílias assentadas que lutam diariamente por uma sociedade mais justa, igualitária e sustentável. Somente por meio da reforma agrária, da democratização da terra e da valorização do trabalho no campo, poderemos superar os históricos atrasos sociais e construir um projeto de desenvolvimento que contemple a todos e todas com dignidade e justiça social.
Viva a luta do MST! Viva a reforma agrária!
Mandato Coletivo do Professor Gilmar Santos – Vereador de Petrolina
6 comentários
10 de Apr / 2025 às 17h19
Esse vereador não merece crédito, quando é para defender bandidos ele sobe o tom, porém aprovar auxílios para aumentar os vencimentos dele e dos demais vereadores, ele sequer falou alguma coisa contra. APROVOU.
10 de Apr / 2025 às 18h04
Vereador apoiador de invasores de terras !
11 de Apr / 2025 às 08h08
HIPÓCRITA.
11 de Apr / 2025 às 23h16
Os Coêlhos (ou esses); O irmão desse, e o pai; foram protagonistas do golpe do impeachment da Dilma Rousseff. O tempo passa muito rápido e as novas gerações precisam lembrar desse momento histórico. Não há portanto do que se falar em "Estado Democrático de Direito" vindo dessa gente que conspiraram contra a Dilma Rousseff. Depois foram à posse de Michel Temer para cumprimentá-lo em uma cerimônia que ficou para a História do golpismo brasileiro. E passaram 6 anos dentro de dois governos golpistas, 2 anos de Michel Temer e 4 de Jair Bolsonaro.
11 de Apr / 2025 às 23h17
Os Coelhos (ou esses); O irmão desse, e o pai; foram protagonistas do golpe do impeachment da Dilma Rousseff. O tempo passa muito rápido e as novas gerações precisam lembrar desse momento histórico. Não há portanto do que se falar em "Estado Democrático de Direito" vindo dessa gente que conspiraram contra a Dilma Rousseff. Depois foram à posse de Michel Temer para cumprimentá-lo em uma cerimônia que ficou para a História do golpismo brasileiro. E passaram 6 anos dentro de dois governos golpistas, 2 anos de Michel Temer e 4 de Jair Bolsonaro.
12 de Apr / 2025 às 08h51
Vereador que defende invasores de terra, sei não viu!