O município de Juazeiro, no norte da Bahia, enfrenta uma crise financeira, com uma dívida de quase R$ 600 milhões em diversos setores, divulgando ainda nesta última semana de fevereiro. A situação levou o prefeito Andrei Gonçalves (MDB) a decretar estado de calamidade financeira no dia 4 de janeiro e emergência na Saúde, segundo a secretaria Municipal, ainda em janeiro. As informações são do site parceiro, Bahia Notícias.
A dívida previdenciária com INSS, PASEP e previdência própria ultrapassa R$ 259 milhões; saneamento e energia elétrica somam mais de R$ 174 milhões; precatórios chegam a R$ 48 milhões; e a dívida com fornecedores ultrapassa R$ 47 milhões, prejudicando a prestação de serviços e o acesso a créditos.
Juazeiro também foi negativado no serviço que impede o município de receber recursos do governo federal por não cumprir requisitos fiscais. Em janeiro, os profissionais de saúde estavam com salários atrasados, referentes a dezembro de 2024, além do 13º salário dos servidores contratados.
"O objetivo dos decretos foi viabilizar a adoção de medidas urgentes para o atendimento da população, considerando a grave situação da Atenção Básica e da sobrecarga dos serviços de média e alta complexidade com insuficiência de profissionais, carência e mau funcionamento de equipamentos médicos essenciais, falta de insumos e estrutura física precária das Unidades Básicas de Saúde, Maternidade Municipal, UPA 24h e Unidade Pediátrica (UPED)", explicou o prefeito Andrei Gonçalves.
Para tentar equilibrar as contas, a prefeitura adotou medidas como a redução de cargos comissionados, economia nos combustíveis, suspensão de contratos para análise e, por recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA), suspensão do carnaval de Juazeiro.
"Estamos enfrentando um cenário de endividamento que compromete o funcionamento da cidade. Mas estamos empenhados em buscar soluções para superar esse quadro. O Governo Estadual e Federal têm sido nossos parceiros e já viabilizaram várias demandas nas áreas da Saúde, Educação e Infraestrutura", disse o prefeito Andrei (MDB).
A prefeitura trabalha na elaboração de um plano de reestruturação financeira, que incluirá medidas para reduzir gastos, renegociar dívidas e recuperar a capacidade de investimento do município.
Além disso o Gabinete de Crise, formado por uma equipe técnica especializada, visando mitigar os impactos causados pelo endividamento e garantir a continuidade dos serviços públicos essenciais. O Gabinete tem atuado para identificar e solucionar questões urgentes, como a reorganização financeira e a readequação de processos administrativos.
Bahia Notícias/Foto: Ascom
17 comentários
21 de Feb / 2025 às 21h39
Andréi se equívocou , ta deixando os ANDRETES E as ANDRETAS enganados! prefeitura não é banco! banco tem que fechar contas ! prefeitura sempre tem débitos, se ele começar a se preocupar com isso vai acabar com saúde, saneamento limpeza pública não tem dinheiro e vai por aí! Acaso venha acontecer, OS INERTES VEREADORES PRECISAM CHAMAR ATENÇÃO, CASO CONTINUE, IMPEACHEMENT INFELIZMENTE!volto a frizar, entrou na política não para ganhar, mas chamar atenção! Ganhou agora fala menos e AGE MAIS deixa de tanto mi mi mi e TAMBÉM TANTAS MÍDIAS SOCIAIS
21 de Feb / 2025 às 21h45
Esqueça Suzana ?Vi na TV Record hoje 21.Nota , ADELSON falando da suspensão do Carnaval de juazeiro falou do PREFEITO, ANDREI DA CAIXA QUE NUNCA FOI POLITICO DE REPENTE VIROU PREFEITO.
22 de Feb / 2025 às 00h16
Meras conjecturas
22 de Feb / 2025 às 00h20
Todo prefeito novato bate na mesma tecla. Eles sabem que todo município tem dívida, principalmente de folha de pagamento e previdência, porém, é cômodo anunciar isso no começo do mandato, e não está errado
22 de Feb / 2025 às 00h25
Quem já trabalhou em prefeitura sabe que um débito nunca será pago: o da previdência...Primeiro, é uma dívida herdada desde a constituição de 1988. O INSS foi adotado em quase 90% das prefeituras, como órgão controlador da previdência. Quem tinha estabilidade da função pública, foi conduzido aos regimes próprios de previdência..
22 de Feb / 2025 às 00h29
Então, hoje, o município ou estado, tem seu próprio fundo de previdência, para pessoal efetivo. Os chamados "não concursados" , que são os contratados e comissionados, são enquadrados no Regime Geral de Previdência Social, denominado RGPS.
22 de Feb / 2025 às 00h36
Resumo da ópera: todo prefeito herda esta dívida, que é praticamente impagável. Os débitos permitidos aos novos prefeitos são: previdência social, empréstimos a longo prazo, contas de água, energia, Internet etc. Folha de pagamentos, em geral, relativos ao último mês da gestão (geralmente dezembro). Os outros débitos são proibidos, como os classificados em "Restos a Pagar".
22 de Feb / 2025 às 02h01
Srs leitores e população Juazeirense. Matéria postada, foi vinculada no Bahia Notícias,se não estou enganado, acho que já está em parceria com o conceituado meio de comunicação da capital, alguém conhecedor problemas da nossa cidade, provavelmente corroborou como ótimo jornalista, com assunto, apenas esqueceu de informar que débito é bem antigo de outros carnavais mínimo há 25/30 anos. Com certeza, a atual gestão, irá contrair débito empréstimos e, tende a elevar valor pendência, talvez a pessoa colaboradora, fará outra matéria com pagamento da pendência, será? Juazeiro, de muro baixo.
22 de Feb / 2025 às 05h49
Alguém entendeu o que sempre Juazeiro falou? Eu não entendi nada kkkkk...
22 de Feb / 2025 às 05h51
Todos os governos da esquerda são orientado para fazer isso.acho que tá na hora de descer do palanque e começar a trabalhar,até agora nada,só redes sociais né Andreimidia?
22 de Feb / 2025 às 06h01
Prefeito desca do palanque deixe de tanto mi mi arregace as mangas e va trabalhar foi pra isso q foi eleito va atrás seus apoiadores coisa q a ex não teve .
22 de Feb / 2025 às 07h55
Andrei , Juazeiro está precisando de um HOMEM para fazer o que é necessário, não de um cabra frouxo que vive chorando e reclamando . Se não tem competência para pegar na RODILHA DO POTE , então peça pra CAG... e saia .
22 de Feb / 2025 às 14h45
Prefeito a saúde não ser tem economia era pra ter mais não tem. O senhor decreta Estado de calamidade financeira mais isso não é praticado pela pasta da saúde. A saúde de Juazeiro foi boa na gestão de Ângela carneiro e depois de Isaac não tinha os recursos que tem hj mais tinha economia em luz água, combustível os carros do interior era só pra interior e carros da sede só sede tinha as ambulância em cada distrito os remédios tinha exames os profissionais tinha tudo bem organizado veio a gestão de Paulo e Suzana a saúde ficou pior tá na sua gestão Andrei tá péssima espero que melhore!
22 de Feb / 2025 às 15h57
Falaram os especialistas do nada..
22 de Feb / 2025 às 18h05
ERAM 350 MI NA POSSE ,E AGORA SÃO 600? ESTOU VENDENDO ÓLEO DE PEROBA .VAMOS ESPERAR O QUE DE BOM DAS CRIAS DO EX PRESIDIARIO E APADRINHADOS .?
22 de Feb / 2025 às 20h19
Quando alguém vem fazer um comentário aqui é pra mostrar os problema que são muitos na saúde.mais toda gestão não gosta .o estado de calamidade financeira é uma situação grave para os serviços ofertados na saúde uma pasta difícil de ter controle e ser não tiver uma redução em cargos de comissão e outras coisas não vai sair do buraco.
22 de Feb / 2025 às 22h44
Confisca os bens dos ex-gestores que cavaram essa dívida. Todos eles que eriqueceram com a prefeitura.