Enquanto os problemas de mobilidade urbana, em função das obras da Travessia em Juazeiro vão se avolumando, principalmente neste momento de obras em várias setores da cidade, incluindo as alças da Ponte Presidente Dutra, a população tem cobrado maiores informações sobre mobilidade e a entrega de trechos onde os serviços foram iniciados, em etapas anteriores, sem a devida conclusão, provocando dificuldades, principalmente para o comércio.
Uma primeira etapa, na BR 235, em Piranga, liberada para o tráfego, nos dois sentidos, praticamente não funciona, uma vez que o gargalo no contorno próximo ao Assaí, onde um Viaduto está sendo construído, provoca grandes e constantes engarrafamentos, em diversos momentos, principalmente em horários de pico.
Na BR 407 a dificuldade é ainda maior, com viadutos inconclusos, pouca orientação para motoristas e desvios que muitas vezes dão “a lugar nenhum”.
No sentido centro bairros tem uma barreira que é uma verdadeira pegadinha, levando motoristas a seguir o canal, que não tem saída e leva novamente a BR 235, obrigando os motoristas a voltar para o centro ou fazer uma manobra arriscada e irregular na BR 235, cruzando a pista em meios ao carros, quando alguém permite, para seguir para Piranga.
Dentro dessa ausência de boas notícias em relação à mobilidade, uma informação nesta manhã de terça-feira (28), foi considerada boa por comerciantes de um dos setores em obras: liberaram provisoriamente a passagem sobre um riacho que corta a BR 407, próximo a Abaré Radiadores, embora não resolva o problema da Rodovia, já que em trecho anterior, na saída do Loteamento Trade Center, há uma interdição que já dura meses, o que não permite o acesso, levando o condutor novamente à BR 235, no fundo do Mercantil.
“Nesse trecho a gente lembra cachorro tentando pegar o rabo, gira, gira e sai no mesmo lugar”, reclamou um motorista.
No bairro Lomanto Júnior, no acesso pela lateral também não há saída com condutores sendo levados a mais um trecho sem passagem, até o momento.
Moradores e comerciantes do Lomanto Júnior reclamam: "“Sou comerciante a 40 anos nesse bairro e até agora não entendi o que fizeram com a gente. Tínhamos 14 metros de rua e fizeram uma contenção que deixou a rua com menos de 7 metros, de uma forma que só passa um carro. Atualmente até o caminhão do lixo tem dificuldades de manobrar nas ruas laterais, no Lomanto Júnior”, declarou.
“Quem tenta alcançar à saída da cidade, por esse acesso, é obrigado a passar por ruas estreitas e esburacadas por dentro do Lomanto Júnior e Alto do Cruzeiro”, reclamou outro morador.
O DNIT, ladeado pela empresa responsável pela obra, prometeu uma comunicação mais acessível à população, mas por enquanto, "alcançar alguns bairros de Juazeiro tem sido um exercício de advinhação e paciência", disse um condutor, reclamando da falta de sinalização e informação.
Da redação redeGN
6 comentários
28 de Jan / 2025 às 13h33
É dificil entender o ser humano.Uma obra de ravessia urbana que mexe com as principais vias, o povo quer uma obra dessa maguinitude sem que aja transtornos.A incompreensão é mais gritante que os transtornos. Será que alguém consegue fazer uma reforma em sua própria casa sem que aja transtornos??? Lembram da duplicação dessa ponte Petrolina/ Juazeiro?? Será que aquela duplicação foi concluída sem transtornos. A avenida da integração de Petrolina foi reforma e hoje está concluída.Houve transtornos para os comerciantes e população??? Gente, pare com tanta reclamação e vamos torcer pelo o futuro.
28 de Jan / 2025 às 13h34
Pura verdade, expressou muito bem o que está acontecendo
28 de Jan / 2025 às 14h41
Já que a bagunça está formada, porque não coloca outra máquina na rampa ao lado do banco do Brasil, dessa forma terminariam as rampas ao mesmo tempo.
28 de Jan / 2025 às 15h35
A entrada do bairro piranga tá horrível.
28 de Jan / 2025 às 16h33
Kkkkk, eita juazeirinho cachorro
29 de Jan / 2025 às 09h31
Lamentavelmente tudo leva a crer na realização de uma grande obra sem a devida programação. Sabemos que obras geram transtornos mas o que observamos é que os transtornos são causados muito mais pela falta de planejamento do que pela execução em si.