Operação Rede Legal remove mais de 15 toneladas de cabos irregulares de internet na Bahia

Uma megaoperação na última semana resultou na remoção de 15,6 toneladas de cabos irregulares de telefonia e internet em 6 cidades baianas.

A ação teve como objetivo ordenar a fiação que estava instalada irregularmente nos postes da distribuidora em Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Alagoinhas, Ilhéus e Barreiras, garantindo maior segurança à população e ao fornecimento de energia.

A ação ainda deve acontecer por mais uma semana nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista e Juazeiro.

Os mais de 50 profissionais envolvidos na operação inspecionaram 822 postes em cinco dias, de 9 a 13 de dezembro. Nas inspeções, também foram removidas mais de mil caixas de telefonia e internet instaladas irregularmente nas estruturas da distribuidora. Estes equipamentos são os principais causadores de incêndios em fiação.

“A operação Rede Legal é mais uma iniciativa da Neoenergia Coelba para combater o emaranhado de fios registrados em pontos da capital e outros municípios da Bahia. A manutenção desses cabos cabe às operadoras, que são as proprietárias dos equipamentos. Porém, temos investido no trabalho preventivo e de notificação. No ano, já removemos mais de 300 toneladas de fios irregulares e realizamos 24 mil notificações”, explicou o gerente da Coelba, Rodrigo Almeida.

Um outro viés de atuação da operação foi facilitar a regularização das empresas que atuam de maneira irregular, sem ter autorização para compartilhar os postes da Coelba. Durante a semana, foram realizados 148 atendimentos aos proprietários das operadoras e foram firmados 93 termos para o cadastro dessas empresas.

PROCESSO DE REGULARIZAÇÃO 

A Neoenergia Coelba estima que 91% das empresas que estão homologadas pela Anatel para atuarem na Bahia estão irregulares. Estas operadoras não seguem os critérios técnicos e de segurança, causando prejuízos à população. O canal de atendimento direto, pelo e-mail [email protected], pode ser feito para que as prestadoras que ainda atuam de forma irregular possam se regularizar.

Bahia Notícias/Foto: Divulgação Coelba