Um relatório da Cepal divulgado nesta terça-feira (12) aponta que 27% dos latino-americanos estão em situação de pobreza, enquanto o 1% mais rico concentra 33% da riqueza.
Brasil responde por mais de 80% da redução da pobreza na região no ano passado. A pobreza atingiu o nível mais baixo desde 1990 na América Latina e no Caribe, enquanto a desigualdade de renda continuou alta, de acordo com o mais recente relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe.
A porcentagem da população latino-americana em situação de pobreza em 2023 foi de 27,3%, o que representa uma queda de 1,5 ponto percentual em comparação ao ano anterior. Em relação a 2020, o ano mais crítico da pandemia de covid-19, essa melhora foi de 5 pontos percentuais.
Ainda assim, ainda há 172 milhões de pessoas na região sem renda o suficiente para necessidades básicas, e 66 milhões vivem de forma ainda mais precária, sem acesso a itens essenciais à sobrevivência, como água potável, comida e moradia.
A taxa de pobreza extrema correspondia a 10,6% da população da região em 2023, 0,5 ponto percentual abaixo de 2022, mas acima dos níveis de 2014.
O relatório, intitulado Panorama Social da América Latina e do Caribe 2024, aponta que mais de 80% da redução da pobreza verificada na região em 2023 se deve ao desempenho do Brasil, onde vive um terço da população da América Latina.
O resultado brasileiro se deve sobretudo aos programas de transferência de renda no país, diz o documento.
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