O prefeito da cidade de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil), foi assassinado a tiros na manhã desta terça-feira (27), no município da região Oeste do Rio Grande do Norte.
Embora seja conhecido como Marcelo, o nome do prefeito é Francisco Damião de Oliveira. Ele chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde de Catolé do Rocha, na Paraíba, mas teve a morte confirmada pela Polícia Civil por volta das 13h.
O pai do prefeito, que estava com ele no momento do crime, também foi baleado e morreu. Ele foi identificado pela Secretaria de Segurança Pública como Sandi Alves de Oliveira.
Segundo a Polícia Civil, a equipe da Delegacia de Alexandria foi enviada ao local do crime, em João Dias, para dar início às investigações. A polícia ainda não informou como o duplo assassinato aconteceu.
Em nota, a Secretaria Estadual de Segurança Pública informou que mobilizou equipes da Polícia Militar e Polícia Civil com o objetivo de identificar, localizar e prender os criminosos envolvidos.
Segundo a Sesed, a motivação do crime também está sendo investigada.
Marcelo Oliveira tinha 38 anos, era casado e o atual prefeito de João Dias. Ele tentava a reeleição ao cargo nas eleições de 2024 pelo partido União Brasil.
Eleito pela primeira vez em 2020, ele renunciou após seis meses de mandato, mas voltou à Prefeitura em outubro de 2022, depois que alegou na Justiça que tinha sido coagido a abrir mão do cargo sob ameaças da família da sua então vice-prefeita, Damária Jácome.
Damária também concorre ao cargo de prefeita de João Dias em 2024 pelo Republicanos. Ela é filha de Laete Jácome, atual presidente da Câmara Municipal de João Dias.
João Dias é o terceiro menor município do Rio Grande do Norte, com pouco mais de 2 mil habitantes, segundo o IBGE. Ainda de acordo com o instituto, o município contava com apenas 294 pessoas ocupadas em 2022, com rendimento médio de 1,5 salário mínimo.
1 comentário
27 de Aug / 2024 às 18h05
Como é que pode um município de 2 mil habitantes? Com renda só para sustentar o prefeito, vereadores e etc. e tal. Tem que dar nisso: os ferozes seres humanos se matando para não dividir o osso. Em todo canto é assim. E tem quem acredite no futuro da bosta da humanidade.