O afogamento é uma das principais causas de morte no mundo, com cerca de 472 mil mortes por ano.
A elevação das temperaturas no país acende o alerta para o risco de aumento no número de afogamentos, com mais banhistas procurando um lugar para se refrescar. Por este motivo muitas pessoas procuram o Rio São Francisco e com isso o alerta para riscos de afogamentos aumenta.
Especialistas alertam sobre as melhores práticas para prevenção dos afogamentos. Segundo o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, David Szpilman, é preciso evitar lugares que não tenham guarda-vidas. Além disso, ao ver alguém se afogando, a recomendação é pedir ajuda, em vez de tentar fazer o resgate por conta própria.
Outros cuidados são para não se afastar da margem do rio, andar sempre acompanhado, não ingerir bebida alcoólica antes de entrar na água, preferir locais em que a água seja transparente, não se aproximar muito do trecho em que a parte do corpo acima de cintura fique submersa.
É comum também os banhistas afirmarem que há lugares mais perigosos que os outros, mas o alerta é: “O que existe de fato é a falta de cuidado. Todo trecho do rio São Francisco é perigoso se o banhista não fizer a prevenção necessária”.
O movimento constante da areia submersa de rios faz aparecer “abismos” debaixo d’água. Esses “buracos” acabam potencializando os riscos de acidentes, pois pegam o banhista de surpresa.
Outro erro bastante comum dos banhistas é não observar a correnteza do rio. “A pessoa só percebe a força da correnteza quando vai contra o sentido dela. Enquanto ele estiver no mesmo sentido, não percebe sua velocidade. E, quando se dá conta que se afastou muito da margem, tenta voltar, mas a correnteza não deixa”.
redação redegn Foto Ney Vital arquivo REDEGN
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