Três meses após a formalização, a Cooperativa de Produtores de Manga de Maniçoba (Cooperman) celebra a venda de mais de 25 toneladas de manga palmer para a empresa Grand Valle Importadora e Exportadora LTDA (Grand Valle), com sede em Santana do Sobrado, Casa Nova, na região Norte da Bahia, com mais de 43 anos de experiência na agricultura.
Presidente da Cooperman, Cristiano Dantas Borges e 28 fruticultores comemoram os bons resultados que permitiram alcançar as metas inicialmente estabelecidas.
Borges conta que há dois anos, quando surgiu a ideia de criar uma cooperativa que atendesse aos interesses dos fruticultores do Projeto Maniçoba, “o Sebrae abriu suas portas promovendo palestras e oficinas de capacitação e, desde então, é o nosso maior parceiro em todo processo, começando pela estruturação, ajudando na formalização legal e na busca de parceiros comerciais, cuja primeira conquista aconteceu no último dia 6, com a concretização da primeira venda, que alcançou mais de 25 toneladas de manga da variedade palmer para a empresa Grand Valle”.
Segundo o presidente, os planos não param e o próximo objetivo é “de forma firme, dando um passo de cada vez, consolidar definitivamente a cooperativa, tornando-a uma referência no setor, com estrutura para comercializar toda produção para os mercados internos e externos diretamente, sem a participação do corretor”.
Isael Pina, analista técnico e gestor de projetos do agronegócio do Sebrae, acompanha o crescimento da Cooperman desde a concepção e se junta aos cooperados para festejar. Em suas palavras, “o maior reconhecimento do nosso trabalho como gestor de projetos pelo Sebrae é comemorar resultados positivos como esse, a partir de uma ação importante de apoio aos pequenos produtores rurais da fruticultura, para a organização de um empreendimento coletivo com foco principalmente na organização e gestão do processo de comercialização. Acredito que essa é apenas a primeira venda de muitas que virão pela frente, já que a parceria com o Sebrae prevê, ainda, outras ações de melhorias para a cooperativa se organizar e se fortalecer cada vez mais, como por exemplo, o acesso às certificações para exportação”, finaliza Pina.
Carlos Humberto ASN/BA
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