Iniciada em 2023, a Obra de Travessia Urbana de Juazeiro, visa melhorar o trânsito, otimizar o escoamento de produtos da região e contribuir para o crescimento da cidade.
Desde então, no período, mudanças foram necessárias para o desenvolvimento do projeto que foi apresentado, mas ao mesmo tempo, trouxe prejuízos para alguns que estão no caminho da construção dessa nova infraestrutura, além de muitas dúvidas.
A Associação Comercial Industrial e Agrícola de Juazeiro (ACIAJ), percebeu a necessidade e tomou a iniciativa de promover encontros entre as partes envolvidas nesta obra, para diminuir a falha de comunicação existente e mitigar os transtornos causados, principalmente aos permissionários, que são atingidos diretamente pela criação dessas novas vias.
"A falha de comunicação estava prejudicando bastante o andamento da obra. Mas agora as coisas vão começar a fluir melhor. Os transtornos existem? Sim. Mas serão minimizados agora que foi conversado, combinando as ações de cada setor, de cada instituição, levando em consideração o papel do DNIT, da construtora responsável, da Prefeitura da PRF e de todos os outros atores envolvidos nessa obra" – declara George Falcão, diretor-presidente da ACIAJ
A primeira reunião aconteceu no dia 11 de junho, na sede da ACIAJ, onde foram apresentados os problemas e questionamentos sobre o andamento da obra. Já no dia 19 de junho, os participantes vislumbraram algumas soluções trazidas pelo DNIT e pela Construtora Luiz Costa para que o trânsito dentro da cidade, entre municípios e estados possa acontecer por meio de alternativas e estratégias que serão criadas.
Uma das primeiras medidas será a construção de acessos, também chamados de agulhas, para facilitar o acesso dos veículos de pequeno e médio porte nas transversais. Com relação aos veículos de porte maior e veículos de carga, estuda-se a possibilidade do uso de balsas saindo do Porto de Juazeiro para o Porto de Petrolina ou até a restrição de horário desses veículos transitarem na região.
Os permissionários, principalmente os que estão localizados no arco da ponte, precisam desocupar o local até 30 de novembro, segundo o DNIT. A solução dada pela Secretaria de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano de Juazeiro (SEMAURB), será a de viabilizar um local para que todos sejam instalados. A previsão é que essa realocação seja para onde hoje funciona a Casa do Artesão.
Ainda há muito o que ser discutido e acertado sobre a Obra de Travessia Urbana da cidade. E, para a contínua busca por soluções, a ACIAJ continuará promovendo essas reuniões entre todos os envolvidos e atingidos, onde juntos poderão pensar como equacionar as dificuldades.
A próxima reunião será no dia 18 de julho às 18h na sede da ACIAJ que fica na Praça Dr. José Inácio da Silva, 21 - Centro, Juazeiro.
ASCOM ACIAJ /Texto: Magda Lomeu (Falô Soluções Criativas)
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