Palestras e outras atividades marcam a Semana da Enfermagem no HU-Univasf

O Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), promoveu, entre os dias 08 e 20 de maio, diversas atividades com o objetivo de ampliar as discussões sobre conquistas e desafios, contradições e dilemas na Enfermagem. A programação fez parte da 10ª Semana da Enfermagem realizada no hospital. Mais de 30 mil profissionais de enfermagem compõem a categoria na Rede Ebserh. Só no HU-Univasf, são mais de 500.

A abertura do evento contou com a palestra "A enfermagem do futuro: como desenvolver uma vida profissional", ministrada pelo especialista em Planejamento e Gestão Estratégica, Estevão Lira. Participaram da solenidade, via videoconferência, o superintendente do HU-Univasf, Julianeli Tolentino, o gerente de Atenção à Saúde, Aristóteles Cardona, e o gerente de Ensino e Pesquisa da instituição, Ricardo Lima. Além deles, compuseram a mesa de honra o gerente Administrativo, Roberto Rivellino, a chefe da Unidade de Gestão de Graduação, Ensino Técnico e Extensão, Paula Maduro, o chefe da Divisão Médica, Pedro Diniz, e o chefe da Divisão de Enfermagem, Saulo Xavier. As atividades aconteceram no auditório do HU-Univasf ao longo de 15 dias, tendo o encerramento na área externa do hospital.

A enfermeira Jackeline Ferreira acompanhou a Semana da Enfermagem participando das palestras e minicursos. Com quase 30 anos de carreira e aproximadamente 10 anos na Rede Ebserh, ela, que está no HU-Univasf há quase um ano, conta que acompanhar o evento trouxe uma experiência incrível. "No aspecto profissional, de desenvolvimento profissional. No aspecto da união da enfermagem, no aspecto de valorização, que é tão importante. Poder compartilhar saberes, conhecimentos com os seus pares de profissão é fantástico", enfatiza.

Jackeline conta também que participou de minicursos voltados para curativos e lesões, o que considera ter enriquecido ainda mais seu conhecimento na área para aplicação na rotina hospitalar. "As palestras e os minicursos foram muito bem escolhidos, voltados realmente para o nosso foco. Aqui no HU-Univasf, que é um hospital porta aberta, que recebe muitas vítimas de acidentes. Eles tiveram muito cuidado na escolha da programação", complementa a enfermeira.
Reconhecimento e celebração

Na Semana da Enfermagem do HU-Univasf, foram celebrados, no dia 12 de maio, o Dia Internacional da Enfermagem e o Dia Internacional do Enfermeiro. Já no dia 20 de maio, comemora-se o Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de Enfermagem. Neste ano, o tema nacional proposto pela Associação Brasileira de Enfermagem (Aben) remete às necessidades do conhecimento e reconhecimento da história da categoria.

Para o chefe da Divisão de Enfermagem do HU-Univasf, Saulo Xavier, são datas que precisam sempre serem comemoradas. "A enfermagem de hoje pode ser considerada a espinha dorsal dos sistemas de saúde em todos os sentidos, tanto por ter o maior número de colaboradores na força de trabalho mundial nas áreas da saúde, como também por estarem envolvidos em todos os fluxos assistenciais. Ela acompanha todas as etapas do cuidado. A gente faz questão de destacar o quanto a enfermagem precisa ser valorizada", destaca.

Além disso, o chefe da Divisão de Enfermagem ressalta o papel do Colegiado de Enfermagem na organização do evento. "Não foi fácil, mas valeu a pena o esforço de cada pessoa, porque a gente sentiu o quanto todos gostaram desses momentos de alegria, de integração e (principalmente) de conhecimento", conclui Saulo.
História

O Dia Internacional do Enfermeiro é alusivo ao aniversário de Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna. No Brasil, a data foi instituída há 85 anos, por meio do Decreto nº 2.956, de 10 de agosto de 1938. Encerrando o marco do mês, o dia 20 de maio é considerado o Dia Nacional do Técnico e Auxiliar de Enfermagem, instituído por meio da resolução do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) nº 294, de 15 de outubro de 2004. Essa data também é simbólica porque lembra o falecimento de Ana Néri em 1880, enfermeira que, voluntariamente, cuidou de soldados durante a Guerra do Paraguai.
 

Coordenadoria de Comunicação Social