Uma mulher foi presa na terça-feira (9), por omitir a morte do filho de 4 anos, que foi assassinado com golpes de martelo, na cabeça, na cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O pai do menino foi preso em flagrante suspeito de cometer o crime.
O menino, que não teve a identidade revelada, foi morto no dia 21 de março, no bairro Vila Elisa, onde morava com os pais. Veja abaixo o que as investigações apontaram:
a criança sofria castigos físicos e torturas psicológicas praticados pelo pai há três meses.
a mãe da vítima sabia das agressões, mas não fez nada para protegê-la.
o pai da criança gravava as agressões que praticava contra o menino e enviava para a mãe.
a mãe, que trabalhava fora de casa os dias, nunca denunciou as agressões, nem prestou socorro ao filho depois que ele era agredido pelo pai.
a criança desmaiou algumas vezes dias antes de morrer.
casal usava drogas na presença da criança;
os suspeitos também vendida as drogas dentro da casa deles;
o imóvel foi encontrado sujo, com roupas e restos de alimentos espalhados, sem condições de higiene para uma criança morar.
A Polícia Militar informou que a criança, já sem vida, foi socorrida pela mãe e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Em depoimento, a mulher contou que trabalhava quando recebeu a ligação do marido, pai da vítima, que informava que a criança estava passando mal.
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A mãe do menino foi ao imóvel e encontrou o filho com ferimentos no abdômen e cabeça, inclusive com afundamento de crânio. O homem já não estava no local.
Mesmo tendo desconfiado que o menino estava morto, a mulher resolveu levá-lo à UPA. Com a informação, os policiais militares procuraram o suspeito e o encontraram na Avenida Filipinas, próximo de onde o casal morava, no bairro Vila Elisa.
O pai do menino foi preso em flagrante por tortura qualificada, homicídio e tráfico de drogas. De acordo com a Polícia Militar, ele admitiu que agredia a criança pelo que chamou de "correção".
Na casa dele foram apreendidos um martelo, que estava no meio dos brinquedos da vítima, que foi usado no crime.
g1 Ba Foto reprodução
1 comentário
11 de Apr / 2024 às 14h37
Se um monstro desses faz isso contra o próprio filho, imagina contra os nossos !!! Vão pagar ba cadeia, isso 2 a lei lá dentro é cruel