Hoje eu acordei às 05h45min com essa noticia triste da partida de meu amigo Gileno Dias. Sem chão, sem noção, sem direção por onde começar o programa para este dia. Silêncio, choro e essa incapacidade para escrever sobre você. Sei que não ouvirá qualquer palavra que tenha a te dizer.
Na semana passada tinha dito para Eduardo, o teu primo/irmão, que iria te visitar na UTI, ele consentiu, pois é um lugar restrito a familiares em apenas trinta minutos diários. Eu não consegui chegar a tempo do horário da visita. Ficou para amanhã e o amanhã não mais existe.
Mesmo você não estando por aqui eu te confesso que foi com você que eu dei as melhores gargalhadas, foi com você também que chorei emocionada de agradecimento quando recebemos a sua biopsia e nada havia de grave.
Na minha cabeça quando eu fosse te visitar dizendo que fui te buscar pra gente ir para o Recanto do Vadinho, você se levantaria e deixaria aquele nosocômio para juntos partilhar as alegrias da vida tomando caldo de mocotó feito por mim e que voce adorava.
Quantas conversas compartilhamos de alegria, tristeza, decepção e encorajamento.
É amigo, aquele receio que todos nós temos ja passou. O sofrimento que causa, só em pensar de que forma estaremos quando a hora chegar. Você se foi muito novo, ainda teria muitas emoções a se viver. Mas nós não sabemos de absolutamente nada sobre o próximo segundo. Deus é Senhor do tempo e Soberano do Universo.
Segue em paz que qualquer dia nos encontraremos. As nossas reuniões em "petit comité" não serão mais as mesmas com a sua ausência "Gilené de Bresson".
Minha solidariedade e carinho a todos os familiares e amigos consternados por essa perda irreparável.
Suely Almeida - Funcionária Pública do TJPE
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