O relator do Projeto de Lei (PL) das Apostas Esportivas, o deputado federal Adolfo Viana (PSDB), em seu relatório, mudou a distribuição da verba. Ele reduziu o montante para a seguridade social e contemplou os ministérios do Esporte e Turismo, ambos controlados pelo Centrão.
De acordo com a reportagem site BNEWS, a Medida Provisória (MP), que foi enviada pelo governo no primeiro semestre de 2023, observava que a rubrica social teria direito a 10% das arrecadações de loterias, após os descontos. Contudo, após o novo relatório de Viana, que publicado nesta terça (12), a nova previsão ficou apenas com 2%.
Isso porque, com as mudanças, o Esporte recebeu 1% a mais dos repasses da arrecadação, ficando com 4%. Outra pasta que também foi contemplada, foi o Turismo que não estava incluido na MP. A pasta de Celso Sabino (UB) passou a receber 4%, com mais 1% para a Embratur.
Vale lembrar que, recentemente, o presidente Lula (PT) demitiu a ex-atleta Ana Moser do Ministério do Esporte para a entrada André Fufuca (PP). O deputado federal é um aliado do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Essa mudança faz parte da minirreforma ministerial e dá mais espaço para o Centrão dentro do Poder Executivo. Antes dele, como sobredito, Celso Sabino já tinha assumido o Turismo.
André Fufuca tomará posse como novo ministro dos Esportes nesta quarta (13). Junto com ele, outro nome do centrão também será empossado. Trata-se de Silvio Costa Filho (Republicanos), que assumiu a pasta de Portos e Aeroportos. O antigo chefe dos Portos e Aeroportos, Márcio França, migrará para o futuro Ministério da Micro e Pequena Empresa.
Toda a arrecadação conseguida por meio das apostas esportivas possuirá uma gestão divida entre o Ministério dos Esportes e o Ministério da Fazenda, sendo esta a responsável pela arrecadação. Ao todo, o governo federal prevê uma arrecadação, somente em 2024, R$ 1,6 bilhão com o mercado de apostas.
Bnews Foto Reprodução
1 comentário
13 de Sep / 2023 às 20h09
E o povo aqui em Juazeiro ainda vota num sujeito desse, ele que não tem nenhuma responsabilidade social, ficou demonstrado, mas o eleitor pobre, até que merece, porque são estes que na sua maioria vendem o voto.