No mês de conscientização do Autismo, a Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes, ressalta o esforço para assegurar um trabalho humanizado e uma educação especial/inclusiva de qualidade para a promoção de políticas públicas aos 1.100 estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), matriculados na rede municipal.
Em sala de aula, por exemplo, esses alunos são acompanhados diariamente pelo assistente educacional, que é o profissional de apoio escolar. Eles estão sempre buscando alternativas que potencializem o desenvolvimento na aprendizagem dos discentes e garantam a autonomia indispensável dentro de suas diferentes necessidades.
Os alunos também contam com atendimento educacional especializado no contra turno escolar na sala de recurso multifuncional. Esses espaços seguem as determinações da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) e as aulas duram, em média, entre 50 minutos e 1 hora. Periodicamente, a atual gestão realiza aquisições de materiais pedagógicos para as Salas de Recursos, que são, em sua maioria, lúdicos e auxiliam os docentes no trabalho com os estudantes. São mesas interativas, quadro magnético, circuitos psicomotores, sacolas criativas, esquema corporal, rotinas para autistas, kits de desenhos adaptados, tangran, tapete sensorial, entre outros. Nas unidades que não possuem os equipamentos, os estudantes são remanejados para o Centro de Educação Inclusiva de Petrolina (CEIP).
"A educação inclusiva de qualidade é uma das prioridades do prefeito Simão Durando, que vem centralizando esforços, fazendo investimentos e capacitando nossos profissionais de educação para que tenhamos um progresso significativo no processo de aprendizado e desenvolvimento dos nossos alunos matriculados na rede. Trabalhar com estudantes com autismo, exige da escola uma postura sensível e acolhedora, por isso procuramos conhecer e atender o aluno em suas necessidades. O trabalho prioriza o discente em suas especificidades, levando em conta suas limitações, mas, sobretudo, valorizando suas potencialidades", explicou a diretora do CEIP, Emiliana Freire.
Mãe do aluno Paulo Henrique, Jucicleide dos Santos tem hoje, na Escola Municipal Jacob Ferreira, um norte para agregar desenvolvimento à trajetória do filho, que estuda desde o 1º ano na unidade educacional. "A Jacob dá todo suporte que meu filho necessita, como autonomia, além de contribuir para que ele seja aceito e incluído nas atividades com os colegas em sala de aula. Isso é fundamental, porque o autista tem uma maneira diferente de estar no mundo e não podemos fugir disso. Portanto, precisamos saber como lidar, e a escola está tendo um papel fundamental na construção de uma cultura inclusiva", disse satisfeita Jucicleide.
Ascom PMP
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