O músico João Gilberto foi incluído na lista dos 200 melhores cantores da história, divulgada pela revista americana Rolling Stones. O ranking, que já teve outras versões, teve a sua atualização divulgada neste domingo (1º).
Natural de Juazeiro, o bossanovista, que ficou em 81º lugar, integra a lista com outros dois baianos que marcaram história: Gal Costa, que ocupa a posição 90ª, e Caetano Veloso, em 108º lugar. Estes são os únicos brasileiros a fazerem parte do ranking (confira a lista completa).
Na publicação, João Gilberto é retratado como um "mestre da sutileza cosmopolita", referindo-se à forma peculiar de interpretar as canções. "Murmurava e sussurrava com uma desenvoltura que fazia cada música parecer uma reunião casual de amigos", descreveu a revista.
Relembrando a discografia do cantor e compositor baiano, a importância do seu álbum de estreia (Chega de Saudade, 1959) e de canções como ‘Garota de Ipanema’, a Rolling Stones também o definiu como precursor de "um dos movimentos culturais mais poderosos que surgiram na América Latina", como definiu a bossa nova.
Nascido em 1931, o pai da Bossa Nova dedicou-se à música desde a adolescência. Em 1947, partiu em direção a Salvador, onde passou a fazer parte da Rádio Sociedade da Bahia.
Mas foi em 1950, quando mudou-se para o Rio de Janeiro, que a carreira começou a se consolidar, passando por conjuntos musicais e fazendo participações como violonistas em discos de outros artistas.
Com "Chega de Saudade" (1959), João Gilberto abriu um novo caminho para a música popular - era a "Bossa Nova", estilo de música em que o acompanhamento do violão possuía uma batida e uma harmonia diferentes.
João Gilberto viveu seus últimos anos em um apartamento no Leblon, Rio de Janeiro e faleceu no Leblon, Rio de Janeiro, no dia 6 de julho de 2019.
Da Redação RedeGN | Foto: Reprodução/O Barato de Iacanga
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