Semana passada a REDEGN obteve informação que dezenas de juazeirenses estão preocupados e reclamam da demora para a entrega de um exame que vai mostrar se a pessoa está com Dengue, Chikungunya e ou Zica.
Reportagem exclusiva da REDEGN teve acesso a um documento que mostra que um exame de sangue feito na rede municipal de saúde pode demorar mais de 15 dias para ficar pronto.
Detalhe: os exames solicitados em Juazeiro são levados para o Lacen, em Salvador. "Desde o mês de abril que passei mal, o médico pediu um exame de sangue porque disse que poderia ser dengue", conta uma fonte da REDEGN, que prefere não ser identificada.
De acordo com a informação, o exame foi feito mas até o momento ainda não obteve o resultado "Tenho todos os sintomas. É muita dor no corpo. Febre. Então daqui que eu receba o resultado ou vou sarar, piorar ou e morreu né", disse indignada.
Água parada e calor formam a dupla perfeita para a proliferação do Aedes Aegypti, conhecido como mosquito da dengue, mas que também provoca zika e chikungunya.
Neste final de semana a Secretaria de Saúde da Bahia enviou nota. Confira:
Prezado, De janeiro/2022 até a presente data foram realizadas 495 (quatrocentos e noventa e cinco) sorologias para dengue IgM. Durante este período, a média de dias para a entrega das amostras no Lacen foi de 03 (três) dias, enquanto o tempo para liberação dos resultados foi de no máximo 03 (três) dias.
De janeiro/2022 até a presente data foram realizadas 180 (cento e oitenta) exames de RT-PCR para detecção do vírus da dengue. A média de dias para a entrega das amostras no Lacen foi de 01 (um dia) e a média do prazo de liberação dos resultados não ultrapassou 03m(três) dias.
CONFIRA REPORTAGEM COMPLETA DIA 06 DE MAIO: A REDEGN obteve informação que dezenas de juazeirenses estão preocupados e reclamam da demora para a entrega de um exame que vai mostrar se a pessoa está com Dengue, Chikungunya e ou Zica.
Reportagem exclusiva da REDEGN, teve acesso a um documento que mostra que um exame de sangue feito na rede municipal de saúde pode demorar mais de 15 dias para ficar pronto.
Detalhe: os exames solicitados em Juazeiro são levados para o Lacen, em Salvador. "Desde o mês de abril que passei mal, o médico pediu um exame de sangue porque disse que poderia ser dengue", conta uma fonte da REDEGN, que prefere não ser identificada.
De acordo com a informação, o exame foi feito mas até o momento ainda não obteve o resultado "Tenho todos os sintomas. É muita dor no corpo. Febre. Então daqui que eu receba o resultado ou vou sarar, piorar ou e morreu né", disse indignada.
Água parada e calor formam a dupla perfeita para a proliferação do Aedes Aegypti, conhecido como mosquito da dengue, mas que também provoca zika e chikungunya.
A literatura diz que Dengue e Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos, enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. A Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele a coceira no corpo.
A redação da REDEGN enviou solicitação para a assessoria de imprensa da Prefeitura de Juazeiro.
Na Bahia, os casos de janeiro a abril de 2022 já superam os do mesmo período de 2021. Até o dia 23 de abril, foram 24.579 casos notificados das três doenças este ano. No mesmo período do ano passado foram 22.684 casos, um aumento de 8,3%. Os dados são da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
“A gente já espera, na época de sazonalidade, um aumento de casos dessas doenças, mas a ideia é que sejam feitas ações para controlar o índice de infestação pela presença do vetor. Os diferentes números entre as regiões da Bahia são explicados pela incidência de chuva, mas também pelas ações de cada prefeitura em relação ao controle do mosquito”, diz a epidemiologista da Sesab, Sandra de Oliveira.
As dez cidades em epidemia listadas pela Sesab são Urandi, Coaraci, Floresta Azul, Potiraguá, Apuarema, Mirangaba, Caatiba, Santa Cruz da Vitória, Remanso e Oliveira dos Brejinhos.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep/Sesab) informou que está em alerta para situação epidêmica de dengue e chikungunya nas macrorregiões de saúde Sudoeste e Norte. Outras regiões que preocupam são: Sul, Centro-Norte e Oeste.
O virologista e pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Gúbio Soares, explica que a combinação de água e calor atua como uma incubadora para os óvulos do mosquito Aedes Aegypti.
“O mosquito deposita o óvulo na água parada e o calor faz com que os óvulos eclodam. Em três dias de água parada, as larvas já começam a ser liberadas e, em cinco dias, já há mosquito. E vale destacar que mesmo que a água seque, os óvulos podem ficar ali até cerca de um ano só esperando que ali encha de água novamente para eles eclodirem”, diz.
NOTA PREFEITURA JUAZEIRO: A Secretaria de Saúde de Juazeiro mantém intensificado o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças domo dengue, zika vírus e Chikungunya, com fiscalização das residências e orientação da população. A Sesau está realizando mutirões aos finais de semana, com dezenas de agentes de endemias trabalhando para eliminar possíveis focos do mosquito.
No sábado (7), o mutirão será no distrito de Carnaíba do Sertão, a partir das 8h. Além disso, há cronograma de circulação do carro fumacê para eliminar o mosquito adulto.
Estão sendo realizadas ainda ações de pulverização com o tratamento espacial Ultra Baixo Volume (UBV). As bombas costais fazem bloqueio, realizando pulverização espacial em um raio de 100 a 300 metros, eliminando o mosquito adulto.
A Prefeitura de Juazeiro também disponibilizou um número de WhatsApp para receber informações sobre possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. O contato do 'Dengue Zap' é (74) 9 8827-9832. Ele funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h e recebe apenas mensagens.
Redação redeGN Texto e Fotos Ney Vital
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