O coordenador da Câmara Consultiva Regional do Alto São Francisco, Altino Rodrigues Neto, participou da abertura da audiência pública e afirmou que o enquadramento dos corpos hídricos em classe segundo seus usos é uma ferramenta de planejamento que estabelece metas de qualidade de água a serem alcançadas ou mantidas para que se possa ter os usos pretendidos dessa água.
“O CBHSF, preocupado com os seus afluentes financia esse importante instrumento de gestão que possibilita assegurar às águas qualidade compatível com os usos mais exigentes a que forem destinadas. Para ter água de qualidade em sua calha principal, o Rio São Francisco precisa receber água de qualidade de seus afluentes. Por isso, consideramos de extrema importância que os Comitês afluentes deem prosseguimento ao enquadramento”.
De acordo com a apresentação feita pelo consórcio responsável pela elaboração do estudo, dos 29 municípios da área de abrangência da bacia, 24 possuem trechos de rios em desconformidade e necessitam de medidas estruturais para atingir a qualidade dos usos de água pretendidos pela sociedade.
O coordenador do Grupo de Acompanhamento Técnico do ECA, Flávio Andreot, esclareceu que para atingir as classes de enquadramento, conforme desejo manifestado pela população da bacia, será necessário investir na expansão dos sistemas de esgotamento sanitário, rural e urbano.
“A expansão se dará por meio de medidas que visam a melhoria na qualidade da água. Entre elas estão: aumentar e universalizar a coleta e tratamento dos esgotos; aumentar a eficiência das Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs); instalar ETEs nos municípios onde ainda não existem e aumentar a eficiência dos sistemas de fossas sépticas”, disse.
Ascom CHBSF
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