"Nós vamos voltar e agradecer pessoalmente a cada um das pessoas que abraçaram e fizeram a Caminhada Justiça por Beatriz dá resultadO povo de Pernambuco e todo o Brasil apoiaram a causa. Hoje nos sentimos responsáveis. por outros pedidos de justiça. Temos uma bandeira de luta".
Essas foram algumas das declarações dos pais de Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton, durante a Live realizada ontem (21), através das plataformas digitais da REDEGN. A mediação da live foi dos radialistas Geraldo José e Wilson Duarte.
Beatriz Angélica Mota foi assassinada a facadas dentro do colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina, em dezembro de 2015. A mãe de Beatriz, a professora Lúcia Mota voltou a pedir que população colabore com informações sobre Marcelo da Silva.
"Ajudem a compartilhar esse vídeo, principalmente com pessoas que sejam de Trindade-Pernambuco ou regiões próximas", pede. A família de Beatriz está em busca de novas informações sobre conexões envolvendo o assassino no Sertão do Araripe.
Lúcia e Sandro destacaram a necessidade e a importância da federalização do Caso Beatriz: "é a única maneira do inquérito não ter interferência política e de pessoas interessadas em atrapalhar as investigações". Os pais de Beatriz reafirmaram que "não existe nenhuma dúvida do Marcelo da Silva ser o assassino", mas "é preciso saber os mandantes e motivações e outras verdades ainda não reveladas".
De acordo com a investigação apresentada pela Polícia Civil ele nasceu em Araripina e foi preso em flagrante por estupro em Trindade, em agosto de 2017.
Após os pais da menina Beatriz Angélica percorrerem mais de 700 km em 23 dias de caminhada de Petrolina, no Sertão do São Francisco, em direção ao Recife, para cobrar respostas pelo assassinato da filha, que ocorreu em 2015, as autoridades anunciaram ter identificado o autor do crime: Marcelo da Silva, de 40 anos, por meio de exame de DNA encontrado na faca usada no crime. O presidiário, que foi apontado pela Secretaria de Defesa Social, há uma semana, como assassino confesso, se diz inocente em carta divulgada ontem (18) por seu novo advogado, Rafael Nunes, alegando que confessou o crime sob pressão da polícia.
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Redação redeGN
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