A subida do nível das águas do Rio São Francisco exige cuidados para moradores de áreas para banhistas, que buscam entretenimento em balneários e ilhas de várias cidades do norte da Bahia e Vale do São Francisco. O Corpo de Bombeiros alerta sobre cuidados para evitar acidentes e mortes.
Com o aumento da vazão da Barragem de Sobradinho, Juazeiro, Petrolina e região enfrentam uma das maiores cheias do Rio São Francisco vista nos últimos 14 anos.
Com isto deve aumentar os cuidados na prevenção de afogamentos. Ouvidos pela reportagem da REDEN, pescadores revelam o risco e todas as prudências devem ser tomadas para as pessoas que ainda insistem em desafiar o Velho Chico.
Segundo o experiente pescador, Marcelo da Silva, o rio está vivendo numa condição mais agitada, correnteza forte e isso deve ser associada à turbidez da água e a irregularidade do solo que oferece risco inerente aos banhistas, os expondo a condições de perigo.
“Esses fatores acabam ocasionando acidentes porque a pessoa além de cair em um local onde não consegue se manter em pé, ainda tem a força da água que pode predispor ainda a mais uma situação de afogamento”, afirma.
É preciso estar sempre alerta. As crianças e adolescentes são mais suscetíveis aos riscos de afogamento no período da cheia.
As crianças não têm noção do perigo e elas costumam, normalmente, ignorar esse perigo e risco de brincar nessas águas. Podem cair, ficar presas e se afogarem. É importante que os pais e responsáveis redobrem o cuidado com as crianças nessa época.
Mais um alerta dos riscos de afogamentos são ainda maiores por conta do consumo de bebidas alcoólicas.
Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é que ninguém tente realizar o salvamento sozinho. Inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornando outra vítima. O correto é que se disponibilize algum material flutuante para a pessoa que está em perigo, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.
Redação redeGN Texto e Fotos Ney Vital
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