É cada vez mais importante que as empresas reconheçam seu papel e impacto transformador na sociedade e possam ser protagonistas ativos na colaboração por um mundo melhor.
Há algum tempo, as empresas tinham sua responsabilidade social vinculada apenas ao respeito às normas legais. No entanto, atualmente as empresas são obrigadas a fazer mais do que seguir a lei.
No final de 2021, após a pandemia de covid-19, as empresas devem assumir posições ativas para implementar os direitos humanos e desenvolver ações voltadas para a justiça social. As empresas alcançar este papel transformador é prestar atenção à sua comunicação interna e externa.
A comunicação reflete como o ser humano deve expressar seus sentimentos. Quando esta comunicação é abusiva e ignora identidades específicas, ela não reconhece a existência de algumas pessoas ou dá a essas pessoas o direito de viver dentro da corporação.
Uma empresa pode sofrer diversos prejuízos quando não trabalha
com esse tipo de comunicação ou não tem conhecimento das questões de diversidade e inclusão.
Além disso, a empresa precisa ter treinamento para os funcionários e políticas transparentes de que práticas discriminatórias são inaceitáveis.
Treinamentos para evitar o assédio, programas que incentivem os colaboradores a serem mais diversificados, por meio de uma política de cotas, e um ambiente inclusivo onde todos se sintam parte da corporação são práticas essenciais. Precisa alcançar a inclusão.
É importante enfatizar que é um desafio para um funcionário abaixo da pirâmide transformar uma organização inteira. Quando falamos sobre política, diversidade e inclusão, isso tem que vir de cima para baixo, com o respaldo do CEO, não de baixo para cima. O funcionário pode implementar atitudes inclusivas, mas não tem o poder de mudar a organização.
Freqüentemente, o sinal de abuso depende significativamente do tamanho da empresa. Infelizmente, as empresas brasileiras ainda não perceberam a importância de investir em justiça social, pois hoje o consumidor compra a marca abusiva.
*Mayra Cardozo, mentora de feminismo e inclusão e especialista em Direitos Humanos.
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