A caminhada de Lúcia Mota e Sandro continua nesta quinta (23). Hoje os moradores de Caruaru, através dos movimentos sociais e sanfoneiros vão "abraçar" a causa do pedido Justiça por Beatriz. A caminhada já percorreu 600 quilometros.
Lucia durante entrevista criticou o Governo do Estado e a Secretaria de Segurança Pública. "Uma força tarefa que não faz nada. Não produz nada e não chega a lugar nenhum". A expectativa é que o grupo chega a Recife no próximo dia 28, terça-feira.
Desde o início do percurso, em Petrolina, Lúcia Mota e Sandro Romilton estão recebendo manifestações de carinho e apoio pelas cidades onde passam. Eles saíram do Sertão no dia 5 de dezembro.
O objetivo dos pais é chamar a atenção do Governo do Estado para o caso, buscando solucionar o inquérito de Beatriz, como também pedir ajuda para federalizar o inquérito, já que existe o pedido tramitando no Ministério Público Federal e a autorização para um grupo de investigação americano ajudar nas investigações com treinamento especializado.
O CRIME: Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro do colégio Maria Auxiliadora, um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano. A irmã da menina era uma das formandas.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.
Redação redeGN Foto redes Sociais
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