Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Angélica, assinada dentro de uma escola particular de Petrolina, inicia dia 5 de dezembro, uma caminhada de protesto saindo de Petrolina até Recife, num percurso de mais de 700 KM.
A caminhada começa por volta das 3h da manhã do dia 5, com saída do Posto Paizão, em Petrolina e o destino é o Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco. A pauta, de acordo com Lucinha, é uma resposta do governador a um pedido de federalização do caso e permissão para um grupo de investigadores americanos atuar no caso, que permanece sem solução.
Nas redes sociais o Grupo todos por Beatriz escreveu: “O Grupo “Somos Todos Beatriz” integrado por familiares, amigos e sociedade civil busca incansavelmente por um desfecho desse caso e mais uma vez precisamos do seu apoio. Estamos realizando uma caminhada saindo de Petrolina-PE com destino a Recife-PE. Saída dia 05/12 às 03:00 horas da madrugada, Posto Paizão II; Destino Recife-PE, Palácio das Princesas”, escreveram.
Lucia Mota segue na luta por justiça e diz que não vai parar enquanto não houver uma solução, qualquer que seja, para o caso da morte da sua filha: “Essa ação é por amor a minha filha Beatriz, não aceito tamanha injustiça com ela. Nenhuma mãe merece perder um filho, muito menos ter a sua dor reprimida pelo Estado. Não vou me cansar, nunca irei desistir, quero justiça por Beatriz”, destacou.
Lucia Mota informou que está se preparando a um bom tempo para esta caminhada, vai contar com apoio técnico e médico, com paradas e manifestações em várias cidades ao longo da caminhada. “Completa um ano que o consulado americano fez esse pedido de autorização para que uma empresa especializada dos EUA tenha permissão para investigar o caso, ajudar na investigação, e nenhuma resposta foi dada pelo governador, nem de sim, nem de não”, destacou Lucia Mota.
Confira a publicação no instagram:
Da redação redeGN
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