A procura de testes de Covid-19 na rede particular do Brasil cresceu 35% nos últimos dias, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).
De acordo com os especialistas, a procura é alta por causa do avanço dos casos e das festas de fim de ano, mas eles afirmam que os testes não garantem imunidade e resultados negativos podem passar falsa sensação de segurança.
A redação da REDEGN, recebeu email onde uma leitora reclama de "filas em uma rede de farmacias para realizar testes particulares".
O aumento é relativo ao número de testes feitos entre 25 de novembro e 25 de dezembro. A Abramed representa laboratórios que processam cerca de 60% dos exames diagnósticos feitos na rede particular no Brasil. Segundo o patologista e presidente da associação, Wilson Shcolnik, desde o início da pandemia foram realizados mais de sete milhões de exames.
"Em assintomáticos, é possível que não haja partículas virais a ponto de positivar o exame molecular. Nestes casos, podemos ter resultados falsos negativos, que podem dar uma falsa tranquilidade para encontros de finais de ano e viagens aéreas”, disse o médico patologista Wilson Shcolnik.
Além dos laboratórios particulares, algumas farmácias oferecem o teste feito com a saliva, o PCR-Lamp, que é mais barato que o PCR feito com a secreção do nariz e da garganta. Para o geneticista e pesquisador da USP, Luciano Brito, em termos de metodologia os dois testes são confiáveis, mas há ressalvas a serem feitas sobre o lamp.
"É possível que em determinados momentos da infecção, a saliva tenha uma caga viral menor do que a região da faringe", ponderou Brito. O teste RT-PCR é recomendado após o quarto dia de sintomas e detecta se a pessoa está infectada no momento do teste.
Redação redeGN
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