Infelizmente estamos tristes, porque até o momento, nós professores da Rede Pública Municipal de Juazeiro-BA, não temos uma resposta do Sindicato APLB e da Secretária de Educação sobre a sobra dos recursos do FUNDEB.
É lamentável, porém, temos que comparar as duas cidades. Por que o Prefeito Miguel Coelho encaminhou um projeto para a Câmara de Vereadores e foi aprovado o rateio desta sobra do FUNDEB e em Juazeiro não temos sequer uma explicação?
Segundo A APLB Geral do Estado orientou também a todas às Delegacias e Núcleos que cobrem das prefeituras do interior e capital o referido pleito.
“Essa resposta do governador é um incentivo para que todas as Delegacias e Núcleos façam o mesmo e cobrem dos executivos municipais o rateio”, pontuou Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB-Sindicato.
O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, encaminhou Projeto de Lei à Câmara de Vereadores para ratear as sobras dos recursos do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) aos educadores municipais.
O valor total para o abono salarial será de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Será destinado o valor total de R$ 2.275.579,02 (dois milhões, duzentos e setenta e cinco mil, quinhentos e setenta e nove reais e dois centavos) para pagamento do abono salarial de 1.046 (mil e quarenta e seis) professores contratados. E será destinado o valor total de R$ 7.724.420,98 (sete milhões, setecentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e vinte reais e noventa e oito centavos) para pagamento do abono salarial de 1.461(mil quatrocentos e sessenta e um) professores efetivos.
Já que algumas despesas não teriam sido feitas no decorrer deste ano letivo, devido á pandemia em função da implementação da modalidade de aulas à distância e, por isso, haveria sobra, que deve ser distribuída entre a categoria.
De acordo com a legislação em vigor, no mínimo 60% dos recursos do Fundeb devem ser aplicados no pagamento de salários aos professores, o que não impede seu uso integral para tal finalidade. Se, ao final do ano letivo, esses 60% não tiverem sido gastos com o pagamento dos professores, o que sobrar deve ser rateado entre eles.
Por fim, a categoria exige respeito, merece e precisa saber se haverá sobra ou não desses recursos e em que foram gastos os valores do Fundeb. Segue abaixo o nome dos professores que assinam a nota.
Agnaldo José de Souza
Luzineide Souza de Oliveira
Gilneide Clementino de Souza
Marta Magaly Rêgo de Oliveira
Marilena Angélica da Cunha Silva
Míria de Souza Silva
Mary Simone Paixão de Araújo Souza
Silvana Numes de Souza
Valquiria de Oliveira
Washinton Cadidé Mariano
Adriana Geine Medrado de Souza
Mariney Ferreira dos Santos Brandão
3 comentários
27 de Dec / 2020 às 07h03
Lamentável que vários professores subscrevam tamanha ignorância. O correto é não haver rateio. É usar o recurso ao longo do ano e não acumular para oferecer (o que é devido) ao final do ano. Colegas, neste caso, Juazeiro foi exemplo para Petrolina. Vou reforçar: o rateio é a CORREÇÃO DE UM ERRO cometido ao longo do ano inteiro.
27 de Dec / 2020 às 10h27
Discordo totalmente disso Ângela Duarte. Vc tá querendo defender o indefensável. Essa gestão incompetente deve explicações, já q gastaram tanto assim num ano de pandemia como se normal fosse. E os kits da merenda, pq não foram entregues como na cidade vizinha? Vai ter que arrumar um bom argumento pra convencer a Policia Federal do contrário!
27 de Dec / 2020 às 10h35
Enquanto os professores que fizeram campanha pra Paulo Bomfim e pro namorado da secretária de educação vão ficar chupando o dedo, ela tá rindo a tôa pq vai receber mais de 5 mil reais do rateio em Petrolina mesmo estando 12 anos cedida pra Juazeiro. Quanta imoralidade meu Deus!!