Nesta terça-feira (17) foi celebrado o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa atingir outros órgãos e/ou sistemas do corpo humano.
Anualmente, segundo o Ministério da Saúde, a tuberculose atinge cerca de dez milhões de pessoas no mundo, levando mais de um milhão de pacientes a óbito. A forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
Neste ano de 2020, os debates sobre a tuberculose seguem em paralelo com as discussões sobre a Covid-19, doença ocasionada pelo novo coronavírus que atinge igualmente o sistema respiratório humano e que nos últimos meses já matou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, sendo mais de 160 mil somente no território brasileiro.
Apesar de as duas doenças se transmitirem pelo ar, as formas de contágio são distintas.
A tuberculose é transmitida por aerossóis (com as bactérias permanecendo suspensas no ar até serem inaladas por uma pessoa sadia, atingindo seus pulmões e iniciando o processo de infecção). A Covid-19, por sua vez, é transmitida através de gotículas mais pesadas que o ar, as quais, quando expelidas pela pessoa infectada, permanecem em superfícies e objetos até serem tocadas e levadas ao organismo sadio por meio de contatos das mãos infectadas com os olhos, nariz e boca.
A diferença básica entre as duas doenças (quanto às formas de contágio) está em que o contato físico, o aperto de mão, o abraço e o beijo não são apontados como transmissores da tuberculose, diferente da Covid-19, contra a qual recomenda-se evitar o contato físico entre pessoas e a higienização imediata das mãos após contatos com superfícies ou objetos.
Prevenção
Alguns procedimentos preventivos são comuns tanto para a tuberculose quanto para a Covid-19, por diminuírem a carga viral e de bactérias no ambiente. Dentre eles, destacam-se a higiene da tosse (ou seja, do ato de cobrir a boca com a parte interna do braço sempre que tossir); a manutenção de ambientes limpos, arejados e ventilados; o cuidado para evitar aglomerações; a constante higienização das mãos com água e sabão ou com álcool a 70% (líquido ou em gel), e a utilização de máscaras de proteção respiratória (cirúrgicas ou de tecido/caseiras).
Fonte: IMIP
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