Caruaru, maior colégio eleitoral do Agreste, e Petrolina, mais amplo do Sertão, têm algo em comum remetido ao cenário eleitoral de 2020: os atuais gestores têm que emplacar a reeleição logo no primeiro turno, porque o segundo representa uma grande ameaça de atropelo.
Trocando em miúdos, tanto a tucana Raquel Lyra, em Caruaru, quanto o emedebista Miguel Coelho, em Petrolina, enfrentariam um embate de segundo turno complicado. No caso de Caruaru, Raquel, se não for reeleita de largada, terá que enfrentar depois a junção de três grandes forças adversárias: os grupos de José Queiroz e Tony Gel, e a terceira via criada com o delegado Erick Lessa (PP).
Já em Petrolina, qualquer que seja o candidato da oposição no segundo turno agregaria as forças do ex-prefeito Júlio Lóssio (PSD) com o PSB, de Lucas Ramos, Gonzaga Patriota e a máquina do Estado, com a soma do balaio de votos de Odacy Amorim (PT). Para Raquel e Miguel, a medida de primeiro turno é o tudo ou nada.
Em Petrolina, há quem aposte num quadro em que o ex-prefeito Júlio Lóssio (PSD) já selou entendimento no primeiro turno com o pré-candidato do PSB, Lucas Ramos. A lógica da política, entretanto, aconselha que quanto mais candidatos de oposição, mais chances da eleição se definir somente no segundo turno, tudo que Miguel Coelho não deseja e faz cara feia. As opiniãoes aqui citadas é do jornalista Magno Martins.
Blog Magno Martins
2 comentários
01 de Jan / 2020 às 23h08
Pra levar no primeiro turno Miguel vai ter que investir muito na cidade, apesar de ter executado um grande volume de obras, acho que só se leva no primeiro turno se trouxer uma avalanche de obras e também de incentivos para empresas investirem na cidade.
02 de Jan / 2020 às 11h29
Espero que Miguel Coelho não vença. Trabalha tão somente pelo centro da cidade e as áreas nobres, enquanto os bairros são esquecidos e sofrem com falta de estrutura em todos os sentidos. Para ele, o povo dos bairros não existem. Acorda Petrolina!!! A cidade não é feita apenas pelos moradores das áreas nobres.