O Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) aderiu à campanha nacional Julho Verde e oferecerá durante todo o mês consultas e cirurgias de cabeça e pescoço. A abertura do mutirão aconteceu anteontem (03), na Policlínica do hospital. Os serviços são destinados aos pacientes que possuem nódulos ou tumores e estão aguardando na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) para passar por uma avaliação de um especialista ou realizar o procedimento cirúrgico.
No primeiro dia da ação, 30 pessoas de diversos municípios da região foram atendidas, como a dona de casa Iolanda Santos Pereira (40) natural de Filadélfia-BA localizado a 163km de Petrolina-PE. A paciente contou que desde o mês de abril aguardava uma vaga para passar por um cirurgião de cabeça e pescoço. “Me colocaram na fila de espera de um hospital em Salvador, mas não tinha previsão de nada. Graças a Deus fiquei sabendo do mutirão, agendei a consulta e já passei pelo médico. Estou muito aliviada, foi maravilhoso”, disse.
Os interessados deverão comparecer à Policlínica do HU (Rua André Vidal de Negreiros, Maria Auxiliadora, Petrolina-PE), das 9h às 13h, para fazer o agendamento. O Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é celebrado no dia 27 de julho. A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) promove atividades com o objetivo de conscientizar e alertar a população sobre os sintomas da doença e a importância da detecção precoce.
De acordo com o cirurgião de cabeça e pescoço do HU-Univasf, Aglailton Menezes, este tipo de câncer se manifesta com tumores na cavidade oral, boca, língua, laringe, tumores de pele na área da cabeça e pescoço, base do crânio e também na tireoide. “Os sintomas mais frequentes são: feridas na cavidade oral, nódulos na região do pescoço, rouquidão e dificuldade para engolir. Caso uma dessas queixas persistir por mais de 21 dias, o paciente deve procurar uma unidade de saúde”, explicou.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que, em geral, os tumores desse tipo são mais frequentes em homens com mais de 40 anos, e, juntos, representam o segundo tipo de câncer com maior incidência na população masculina brasileira.
Ascom Univasf
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