Os quatro presos no caso de agressão que resultou na morte do empresário Luciano Vieira, na madrugada de sábado (9) para domingo (10), afirmam que o caso foi uma fatalidade. O quarteto foi apresentado na manhã desta terça-feira (12) na 16ª Delegacia Territorial, na Pituba. A briga aconteceu na Rua Ademar Fontes, no bairro da Pituba.
O gari Fábio do Amor Divino, 35 anos, disse que o empresário parecia estar alcoolizado quando passou a agredir o caminhão de coleta. "Ele estava com um pedaço de pau na mão. Passou a bater na porta do motorista, xingando sem motivo. Quando me aproximei ele bateu em minha cabeça. Os colegas vieram para me defender. Aconteceu a briga, ele caiu e bateu a cabeça", disse.
Todos se dizem arrependidos. "Quero pedir desculpas à família, não era nossa intenção matar ninguém", lamentou Fábio, que trabalha no setor há um ano. "Podem procurar nosso histórico, não somos de briga", afirmou.
Os trabalhadores de limpeza urbana disseram que, apesar da queda, a vítima continuava respirando. Os garis também contaram que o porteiro e moradores de um prédio foram chamados. "Eles disseram que a gente podia ir, que eles chamariam o Samu", contou Dioney Silva Santos - há dez meses na Revita.
O grupo ainda revelou que após a briga com o empresário, continuou fazendo o trabalho normalmente é só souberam da morte e repercussão do caso nesta segunda através da imprensa.
Os outros presos são o motorista Gerson Amorim Góes, 50, na função há 10 anos, e Ediney Silva Santos, 26 (dois meses na empresa). De acordo com a delegada Maria Selma, os suspeios serão levados para a 1ª Delegacia dos Barris, onde ficarão à disposição da Justiça.
Fonte: Bocão News
3 comentários
12 de Jun / 2018 às 23h29
fatalidades aconteçem gente
13 de Jun / 2018 às 08h20
Fatalidade, mas esse é o nosso jeito, atual, de resolvermos problemas, VIOLÊNCIA, mesmo que não tenhamos a índole ruim. Estamos parecendo predadores!!! Deus ilumine a todos!!! Lamentar...
13 de Jun / 2018 às 11h05
Se os caras não foram os agressores, eles não tem culpa pelo resultado do confronto. Quem iniciou é quem deve pagar pelo resultado. Bate boca passa, mas agressão física já é um problema.